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Governo propõe mudança de local do velório de Dhlakama

A comissão indicada pelo Conselho de Ministros para apoiar a família Dhlakama e o Partido Renamo a organizar o funeral oficial de Afonso Dhlakama esteve reunida, esta segunda-feira, com a família do malogrado na sua residência. Para além de prestar solidariedade, a equipa do Governo discutiu com a família os aspectos logísticos da preparação da cerimónia que terá lugar esta quarta e quinta-feira.

A comissão pondera realizar a cerimónia no largo dos Caminhos-de-Ferro e não no campo do Ferroviário da Beira porque este tem apenas capacidade para oito mil pessoas e prevê-se que mais gente possa pretender despedir-se de Afonso Dhlakama.

Depois da proposta, a equipa do Governo e membros seniores da Renamo dirigiram-se ao largo para analisar o local. Reuniram-se com a direcção dos CFM e no fim foram à delegação política provincial da Renamo, onde o chefe da equipa do Governo, o ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, deixou uma mensagem no livro de condolências e depois se reuniu com o dirigente interino da Renamo e apresentou as razões para a escolha do largo dos CFM.

Isac Chande recordou ainda que no campo haveria necessidade de criar condições para proteger a relva uma vez que o mesmo vai receber jogos internacionais ainda esta semana. A Renamo está aberta às mudanças e promete no momento certo informar a decisão final.

“A equipa técnica que realiza eventos do Estado considera, pelas facilidades que há no largo dos Caminhos de Ferro, que lá seria o local ideal. Uma vez que se prevê a participação de muita gente”.

A equipa do Governo partilhou ainda o programa da cerimónia com a Renamo que se prevê que inicie as 8:20 com actividades religiosas.

O enterro terá lugar na quinta-feira em Mangunde numa cerimónia privada.

 

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