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Governo moçambicano proíbe importação de carnes do Zimbabwe

O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural proibiu, esta quarta-feira, a importação de animais, produtos e subprodutos feitos de origem animal vindos do Zimbabwe. A medida é anunciada numa altura em que ressurgem casos da Febre Aftosa naquele país.

Trata-se de uma medida que visa a prevenção e controlo da Febre Aftosa, para evitar a infecção do gado moçambicano por animais e produtos zimbabwianos contaminados.

Após a eclosão da Febre Aftosa em Zimbabwe, na província de Mashonaland Central, distrito de Mbire, que faz fronteira com Moçambique, notificado pela Autoridade Tributária de Zimbabwe, na passada sexta-feira, 27 de Maio, o Governo moçambicano reagiu.

O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, através da Direcção Nacional do Desenvolvimento Pecuário, proibiu, esta quarta-feira, a importação de animais, produtos, subprodutos e forragens de bovino, caprino, suíno, ovino e biungulados selvagens.

Entre as medidas, está a fiscalização do movimento dos animais e produtos visados ao longo das principais fronteiras e outros pontos de entrada rodoviária no país.

Nos distritos fronteiriços com Zimbabwe, será obrigatória a realização de uma inspecção visual, exame da cavidade bucal e dos cascos de todos os bovinos, caprinos, ovinos e suínos com periodicidade mensal.

A Febre Aftosa é uma doença viral grave, causada por um vírus, e altamente contagiosa que impede a comercialização de animais, seus produtos e subprodutos.

No entanto, de acordo com o comunicado a que “O País” teve acesso, não está proibida a entrada de produtos lácteos pasteurizados, como é o caso do leite, queijos, iogurtes, natos, carnes processadas (enlatados e enchidos), troféus e substâncias farmacêuticas.

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