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Governo mantém alerta por causa do risco da úlcera do peixe

O Ministério Mar, Águas Interiores e Pescas recomenda a manutenção do alerta por parte dos pescadores nacionais, devido ao risco da úlcera do peixe que assola partes do vizinho Malawi.

Falando nesta terça-feira, no final da 32ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, a ministra do pelouro, Augusta Maíta, disse que ainda não há qualquer caso notificado no país, contudo, estão a ser tomadas medidas para evitar que a síndrome ulcerativa episódica ataque o pescado nacional.

“Neste momento, o que estamos a fazer é envidar todos os esforços para evitar que este vírus possa ocorrer nas nossas águas territoriais. Portanto, aquilo que queríamos clarificar é apelar aos pescadores para que mantenham a vigilância e notificarem as autoridades quando houver uma indicação do ponto de vista de sintomatologia desta doença” disse Maíta.

Por outro lado, a ministra clarificou que, contrariamente ao que se chegou a avançar em alguns círculos, não está proibido o consumo do pescado capturado na piscicultura, porque, ainda não há casos no país.

“Não há qualquer indicação de que este vírus já esteve no território nacional…por isso, não há qualquer proibição do consumo do nosso pescado” clarificou a ministra.

O surto da síndrome ulcerativa episódico, um vírus causado por um fungo que provoca úlcera nos peixes foi descoberto no início do passado mês de Agosto, no distrito de Mchinji, no vizinho Malawi. Desde então foi lançado um alerta para as regiões que partilham o Lago Niassa, nomeadamente, as províncias do Niassa, Zambézia e Tete, do lado moçambicano.

Em 2007 o surto chegou, também, a ameaçar Moçambique, contudo, não chegou a afectar o pescado nacional.

Desta vez, tal como naquele ano, a espectativa é que com tudo o que está a ser feito, o surto não passe de ameaça.

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