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Governo e credores da dívida comercial próximos do acordo

Duas interpretações no mesmo dossier: Há dias a agência de notação financeira Fitch, revelara a incapacidade do Executivo de Maputo chegar a acordo com os credores da dívida comercial do país, decidindo por isso, manter o `rating` do país no default, ou seja, incumprimento financeiro no que toca às obrigações de pagamento de cupões da dívida comercial. Porém, Adriano Maleiane tem outra versão “pincelada” dos factos.

É que segundo o ministro da Economia e Finanças, “o Governo e os credores estão próximos do entendimento”, acrescentando que “é interesse do Estado moçambicano encontrar uma solução equilibrada”, reconhecendo que o arrastamento deste dossier atrasa o desenvolvimento socio-económico do país, particularmente, a componente de negócios.

Já de olhos virados para o futuro, o governante acredita numa recuperação dos níveis de crescimento económico do país, mercê dos grandes projectos na indústria de hidrocarbonetos nos próximos anos, cujos primeiros investimentos bilionários serão feito ao longo do primeiro semestre de 2019.

Na “boleia” do gás e petróleo, Adriano Maleiane antecipa um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para entre 6 a 7 por cento por ano, a partir de 2023, ano que se prevê o arranque dos grandes projectos de hidrocarbonetos, com destaque para o de Gás Natural Liquefeito (LNG, sigla em inglês).

Para viabilização do projecto, em Julho de 2018, a joint-venture de propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC apresentou um plano de desenvolvimento para a primeira fase do empreendimento Rovuma LNG ao largo de Moçambique.

O Rovuma LNG é operado pela Mozambique Rovuma Venture, uma joint venture constituída pela ExxonMobil, Eni e CNPC.

Detém uma participação de 70% na concessão da área 4 ao lado dos seus parceiros Galp, Kogas e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, cada um dos quais detém uma participação de 10%.

A ExxonMobil liderará a construção e operação de instalações de liquefacção de gás natural e instalações relacionadas em nome da joint-venture, e a Eni conduzirá a construção e operação de instalações upstream (actividades de exploração, perfuração e produção).

A decisão final de investimento pela área 4 está prevista para 2019.

 

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