Apesar da conjuntura dilacerada, em quase todos os sectores, devido à pandemia da COVID-19, o Governo faz um balanço positivo à implementação da Política da Juventude em 2020, instrumento virado à melhoria da qualidade de vida dos adolescentes e jovens, através da promoção do acesso à educação, saúde, emprego, habitação, prevenção e combate às uniões forçadas e gravidezes precoces.
De acordo com o Executivo, dos 113 indicadores que deviam ser cumpridos, 67 dos previstos foram realizados “totalmente”, o que equivale a um alcance em 59%.
Entre os principais indicadores que o Governo cita como os que tiveram melhor alcance, consta a provisão de empregos. O Executivo aponta 171 mil empregos criados no ano passado, bem como 8.132 jovens que foram submetidos à formação profissional e três mil em estágios pré-profissionais. Dados que já tinham sido partilhados pela Secretaria da Juventude e Emprego (SEJE) e, na sequência, criado alguma “polémica”. Não obstante, o Executivo reitera o “triunfo” do plano.
“O nosso balanço em relação à implementação do plano de acção da política de emprego 2020, a submeter a Assembleia da República, foi positivo”, afirmou Ludovina Bernardo, porta-voz do Conselho de Ministros.
A porta-voz que falava após a habitual sessão do Governo, esta terça-feira, apontou ainda que para além destas realizações”, em 2020 houve, igualmente, a alocação de 741 kits para o autoemprego e também a construção de 141 casas, no âmbito da promoção da habitação própria para os jovens. “Dentre vários projectos, incluindo a de geração de renda e empregos, onde foram aprovados 371 empregos”, sublinhou a porta-voz.
Espera-se que no início de Março próximo o Relatório Anual da Implementação da Política da Juventude 2020 seja submetido na Assembleia da República.
O instrumento vai merecer a apreciação dos deputados e sua aprovação.
