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Governo da Malásia demite-se

O Governo da Malásia, liderado pelo Primeiro-ministro, Muhyiddin Yassin, apresentou hoje a demissão ao Rei, abrindo um novo período de instabilidade política no país.

Informações avançadas pela imprensa internacional dão conta que a demissão do Primeiro-ministro, que tem de ser aceite pelo chefe de Estado, implica a dissolução automática do governo e, se nenhum candidato conseguir obter uma maioria parlamentar, poderá levar a eleições antecipadas.

De acordo com a RTP, o primeiro-ministro malaio chegou ao poder em Março de 2020, sem eleições, liderando um governo de coligação, após a queda do executivo de Mahathir Mohamad.

Antes de idealizar sua demissão, Muhyiddin Yassin, de 74 anos, tentou, na sexta-feira, manter-se no poder, tendo pedido apoio aos políticos da oposição em troca da adopção de várias reformas.

“Depois de não ter conquistado o apoio dos parlamentares, realizou hoje a sua última reunião com membros do executivo, antes de dirigir-se ao palácio para apresentar a sua demissão ao Monarca malaio”, escreve a RTP.

Nas últimas semanas, o líder e os seus correligionários procuraram, sem sucesso, reunir o apoio de pelo menos 111 legisladores, o que lhes permitiria manter uma maioria simples no parlamento.

A crise política da Malásia surge numa altura em que o país enfrenta a pior vaga da COVID-19 desde o início da pandemia, tendo chegado a ultrapassar os 21.500 casos diários e 350 mortes por dia.

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