O País – A verdade como notícia

Governo concessiona Central Eléctrica em Nacala à GL Energy

Foto: A Carta Moçambique

A GL Energy Moçambique finalizou o acordo de concessão com o Governo para financiar e operar uma Central Eléctrica de 250MW de GNL, no distrito de Nacala, província de Nampula. O acordo foi assinado, esta na quinta-feira em Maputo, pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Ernesto Max Tonela, e pelo Director da GL Africa Energy, Michael Kearns.

O acordo sinaliza o início de um investimento em três partes por fases. A primeira fase irá criar uma capacidade de 50MW, no prazo de 16 meses, e a segunda e terceira fases irão adicionar 200MW no total, sendo concluídas no prazo de 24 meses.

A GL Energy Moçambique é o veículo principal para o negócio. A empresa, uma subsidiária da GL Africa Energy, irá construir e operar a central após a conclusão da construção. Os termos do projecto e do acordo de concessão receberam a aprovação necessária pelo Conselho de Ministros de Moçambique no dia 7 de Outubro de 2021, antes de serem oficialmente assinados hoje.

O negócio foi estruturado como uma Parceria Público-Privada (PPP) de 30 anos. A EDM (Electricidade de Moçambique) terá o interesse público inicial do projecto e será a compradora da energia produzida. O projecto é um pilar fundamental da estratégia de monetização do gás do Governo de Moçambique.

A nível nacional, a central irá melhorar o fornecimento de electricidade num país onde aproximadamente 40% da população não tem acesso a uma fonte confiável. A empresa também espera que este investimento apoie o plano nacional de transformar a região num centro comercial viável. Mais de 300 trabalhadores serão empregados durante a construção.

A solução de GNL da central fornece um combustível de passagem quase imediata ao longo das próximas duas décadas, reduzindo a dependência nos mais poluentes OCP, diesel e carvão. Espera-se que o GNL desempenhe um papel crucial na transição para as energias renováveis para o país e para a região, permitindo uma maior penetração das energias renováveis no cabaz energético a longo prazo.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos