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Goleadas do Costa do Sol e Liga ditam passagem aos “oitavos” da Taça

Costa do Sol goleou o Clube de Chibuto por cinco bolas a duas e a Liga Desportiva de Maputo deu mão cheia ao Clube da Manhiça, garantindo assim, a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Moçambique, onde estão também o Maxaquene, Ferroviário da Beira e Textáfrica.

Os “canarinhos” sabiam das dificuldades que teriam nesta partida, tendo em conta que o Chibuto sempre criou problemas ao Costa do Sol, nos jogos entre si. Ainda mais sendo um jogo a eliminar, as cautelas eram maiores. Ainda na primeira parte, Chawa, aos 17 minutos, marcou para o Costa do Sol, numa desatenção da defensiva contrária.

O Costa do Sol continuou na carga e Sibale, aos 41 minutos, voltou a mexer no marcador, fazendo o segundo golo. Aos 43 minutos, o Chibuto acabou reduzindo a desvantagem num golo de belo efeito, por Ahmed, com algumas culpas para Guirrugo.

Na segunda parte, o Costa do Sol estava disposto a contrariar a tentativa de recuperação do Chibuto, e acabou aumentando o marcador, por intermédio de Nené logo nos minutos iniciais, mas viu o Chibuto a reduzir novamente, por intermédio de Ahmed, que bisava e relançava a eliminatória.

Mas o Costa do Sol estava determinado a não facilitar e não facilitou, pois dois minutos depois de ter sofrido o golo reagiu. Raúl recebeu a bola na zona do meio campo e galgou terreno, passando por vários jogadores contrários e quando teve oportunidade de rematar, desferiu uma bomba que só parou no fundo das malhas do Chibuto.

Para fechar a festa de golos, Sibale voltou a fazer das suas, bisando e colocando ponto final na caminhada do Chibuto na Taça de Moçambique.

Quem também encheu o saco foi a Liga Desportiva que goleou o Clube da Manhiça por cinco bolas sem resposta. Foi evidente a diferença de campeonatos nesta partida em que a turma de Akil Marcelino passou ao lado de uma goleada histórica, tendo em conta que não teve nenhuma contrariedade por parte do Clube da Manhiça. Uma vitória que não sofreu contestação.

No Estádio Nacional do Zimpeto, o Maxaquene também passou com distinção, após afastar o seu eterno rival e vizinho, derrotando-o por duas bolas sem resposta. João, aos 7 minutos, fez vibrar a moldura humana presente nas bancadas com o primeiro golo. Logo a seguir, aos 31 minutos, foi Bruno a desferir um canhão, de livre directo, para um grande golo de mestria, sem hipóteses de defesa para Filipe. Avançava a turma "tricolor" perante a apatia "alvi-negra" que não conseguiu reagir, perdendo o comboio dos oitavos-de-final.

Houve prolongamento e penalidades em Vilankulo, Beira e Monapo

No caldeirão houve necessidade de se ir as grandes penalidades. Acabou vencendo a equipa que mais sofreu no jogo, o Ferroviário da Beira. É que os comandados de João Chissano entraram a perder com golo de David que saltou mais alto que todos e cabeceou para o fundo das malhas.

O Ferroviário da Beira reagiu e chegou ao empate na marcação de uma grande penalidade apontada por Andro ainda na primeira parte.

O Textáfrica não baixou os braços e Dário aproveitou uma brincadeira de Willard, para desfazer o empate, fazendo o 2-1, para festa dos adeptos que saíram de Chimoio para Beira.

Sem querer ficar por terra, os “locomotivas” da Beira correram atrás do prejuízo e já em tempo de compensação, restabeleceu a igualdade, por intermédio de Babo, levando o jogo ao prolongamento. Ai as coisas mudaram de rumo porque os “locomotivas” de Chiveve marcaram aos 7 minutos desse prolongamento, na cobrança de um pontapé de canto, por Andro, que deu a cambalhota no marcador, tendo os “fabris” do planalto chegado ao empate final na cobrança de um penálti.

Foi-se aos penaltes e o Ferroviário da Beira saiu a sorrir, após ver o Textáfrica falhar três grandes penalidades e os seus jogadores a apontarem os golos, fazendo o jogo terminar com 3-1 nas penalidades, depois do 3-3 no final dos 120 minutos.

Às grandes penalidades também foi o jogo entre ENH de Vilankulo e a Académica, depois do empate a uma bola nos 120 minutos. Aliás, os golos só surgiram no prolongamento, primeiro para a ENH e depois para a Académica, mesmo no último lance do prolongamento. Na marcação das grandes penalidades, onde a formação da ENH acabou vencendo por 4-1 e garantindo a passagem aos oitavos-de-final.

Já em Nampula, o nulo verificou-se ao longo dos 120 minutos entre Sporting de Monapo e o Desportivo de Nacala, tendo os “canarinhos” de Nacala vencido na marcação das grandes penalidades por 5-4, garantindo a passagem aos oitavos-de-final, onde também está o Ferroviário de Quelimane, que beneficiou da desistência do Chingale de Tete devido a problemas de ordem financeira.

 

 

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