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Furacão dos “Touros” na HCB provoca chicotada psicológica

Nacir Armando e Chaquil Bemat já não comandam União Desportiva de Songo e Ferroviário de Nampula, respectivamente, sendo que os seus adjuntos vão liderar as equipas interinamente.

As derrotas sofridas na retoma do Moçambola 2021 não foram de todo positivas para alguns intervenientes, que se viram despojados dos seus cargos, devido a maus resultados.

Duas derrotas caseiras foram suficientes para desempregar dois treinadores dos seus clubes, nomeadamente, Nacir Armando, na União Desportiva de Songo, e Chaquil Bemat, no Ferroviário de Nampula.

Na “hidroeléctrica”, depois do furacão provocado pela passagem dos “touros”, que golearam a União Desportiva de Songo por 1-4, em pleno reatamento caseiro, Nacir Armando acabou por sucumbir no comando técnico.

Uma goleada que não caiu bem aos olhos dos “hidroeléctricos” que se viram humilhados pela primodivisionária Black Bulls, na sua primeira deslocação a Songo, propiciando o rompimento do vínculo que ligava Nacir Armando ao clube.

O treinador estava ligado aos “hidroeléctricos” desde 2018, quando chegou para substituir Chiquinho Conde, afastado por alegados maus resultados.

Com Nacir Armando, a União Desportiva de Songo conquistou um campeonato nacional de futebol, o Moçambola, em 2018 e a Taça de Moçambique, em 2019. Mas, perdeu duas supertaças nacionais, ambas a favor do Costa do Sol.

Nos “hidroeléctricos”, para além de Nacir Armando, a chicotada psicológica atingiu o preparador físico da colectividade, Guebo, que também não terá ficado isento de culpa na goleada sofrida aos olhos da direcção.

Para colmatar esta saída de Nacir Armando, a direcção decidiu manter o então adjunto, Carlos Manuel ou, simplesmente, Caló, para assumir, de forma interina, o cargo, enquanto se procura por um técnico que possa resgatar os resultados ao vencedor da última Taça de Moçambique, disputada em 2019.

Em Nampula, logo a seguir à derrota caseira diante do homónimo da Beira por 1-2, a direcção do Ferroviário local tomou a decisão de afastar o seu treinador, Chaquil Bemat, assumindo que estavam criadas todas as condições para não sofrer mais um desaire, tendo em conta que, antes da suspensão, tinha sofrido três derrotas e apenas uma vitória.

A última derrota foi difícil de digerir por parte da direcção “locomotiva” da capital do norte, que decidiu pelo divórcio entre as partes, rompendo o casamento que vigorava desde o início do ano passado.

Chaquil Bemat deixa o Ferroviário de Nampula na zona da despromoção, 12ª posição, com apenas três pontos, os mesmos do Textáfrica do Chimoio, frutos de uma vitória e quatro derrotas, tendo marcado três golos e sofrido sete.

Para além de Nacir Armando e Chaquil Bemat, mais outros dois treinadores tiveram o mesmo destino nesta temporada futebolística, nomeadamente, Amid Tarmamade, do Textáfrica do Chimoio, e Aly Hassane, da Liga Desportiva de Maputo, substituídos por Custódio Parruque e Dário Monteiro, respectivamente.

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