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Fraude leva ACNUR a acusar cinco funcionários no Quénia

A agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse ter solicitado à polícia queniana uma investigação a três funcionários seus por alegada fraude, ameaças, intimidação contra refugiados e outro pessoal num campo localizado no noroeste deste país do Este africano.

De acordo com a AIM, o Alto-comissário da ONU para os Refugiados, Babar Baloch, disse que a medida, que até agora levou a uma detenção, segue-se a uma investigação interna lançada depois de alegações de prevaricações envolvendo aqueles três funcionários e mais dois no campo de refugiados de Kakuma, entre Abril de 2016 e Janeiro de 2017.

Baloch disse que aqueles funcionários pediam, alegadamente, aos refugiados entre 500 e 2.500 dólares americanos para prestação de vários serviços que deviam ser gratuitos, ameaçavam outros funcionários e intimidavam os ocupantes do campo.

As revelações sobre actividades ilegais por parte de funcionários do campo são pouco comuns da parte daquela agência, baseada em Genebra. O organismo refere em comunicado que em resposta a estas alegações lançou uma revista à gestão do campo, uma “campanha de informação”, não especificada, e esforços para “aprofundar uma sensibilização anti-fraude e medidas de prevenção.

 

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