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FORCOM denuncia ameaça de jornalistas durante as eleições

O Fórum Nacional das Rádios Comunitárias (FORCOM) denuncia ameaça de jornalistas durante as eleições de 15 de Outubro passado. A organização lamenta o sucedido e diz que a observação eleitoral no país continua um desafio.

Diversas instituições que observaram as eleições de 15 de Outubro têm estado a apresentar os seus pareceres sobre o processo. Na última sexta-feira, foi a vez do FORCOM. A organização considera que de um modo geral o processo decorreu sem sobressaltos, mas lamenta algumas ameaças.

“Em algum momento o nosso trabalho foi mal interpretado, quer por partidos políticos, assim como os órgãos de gestão eleitoral”, deplorou Olívio Catela, vice-presidente do FORCOM.

“Não eramos considerados. Por exemplo, não tínhamos acesso como jornalistas. Mas fora disso, o maior problema para nós foram as ameaças”, declarou Catela.

Relatos do FORCOM que levam a plataforma Votar Moçambique a acreditar que as eleições não foram livres, justas e nem transparentes.

“Quando se trata de uma eleição livre, justa e transparente é quando decorre dentro do curso normal. Quando não há fraudes ou tentativas de fraude. Ora, não é o que vimos”, afirmou Naldo Chivite da Plataforma de observação eleitoral, Votar Moçambique. 

“Nos torna difícil afirmar que este processo foi realmente transparente”, concluiu.
Entretanto, apesar das lamúrias pela forma como decorreu o pleito de 15 de Outubro, Votar Moçambique não lança um olhar crítico generalizado.

“Há sítios em que constatamos que a cotação decorreu com normalidade. Louvamos a estes sítios”, endossou Chivite, o reconhecimento.

 

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