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Foram a enterrar os polícias mortos em acidente de viação na Massinga

Terminaram, hoje, em Inhambane, as exéquias dos cinco agentes da Unidade de Protecção de Altas Individualidades, vítimas do acidente de viação ocorrido na última segunda-feira, no distrito de Massinga.

Num único dia, Sandro Domingos, de 47 anos de idade, com a patente de subinspector da Polícia; Osvaldo Luís, de 32 anos, guarda de Polícia; Rui Matimbe, de 45 anos, subinspector de Polícia; Fernando Moisés, de 31 anos, guarda de Polícia; e Arlindo António, de 35 anos, subinspector de Polícia, morreram em pleno cumprimento de mais uma missão de trabalho.

Em cinco cerimónias separadas, que iniciaram na quarta-feira, familiares, colegas de trabalho e amigos sepultaram os restos mortais das cinco vítimas do fatídico acidente de viação na Massinga, envolvendo a escolta do governador de Inhambane. Foram cerimónias carregadas de lágrimas pela dor da perda súbita dos seus entes queridos.

Em mensagens de ocasião, as famílias, por vezes sem palavras, tentavam explicar o tamanho da perda e o vazio que lhes restava de ora em diante. Para a estatística, poderia ser apenas mais um número na lista de mortes nas estradas nacionais, mas para os parentes foi-se um pilar da família.

Para a corporação, foram-se cinco pessoas dignas da farda que usavam. As cerimónias fúnebres contaram com a presença de amigos das vítimas, membros do governo de Inhambane e o vice-comandante-Geral da PRM, Timóteo Bernardo.

Visivelmente abalado, o governador de Inhambane participou em cada um dos 5 funerais para dar apoio a família. Daniel Chapo disse que a dor da perda é também partilhada pelos membros do governo da província, com quem as vítimas trabalhavam todos os dias. E garantiu, na ocasião, todo apoio necessário para minimizar a dor das famílias.

 

 

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