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FMI corta previsão de crescimento da África Subsaariana para mínimo histórico de -1.6%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a COVID-19 poderá deitar por terra os avanços recentes sobre o desenvolvimento da África Subsaariana. Para fazer face à situação, a instituição financeira internacional considera essencial o apoio de todos os parceiros de desenvolvimento para atender às consideráveis necessidades de financiamento dos países mais afetados, incluindo o alívio da dívida.

No seu mais recente relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsariana, o Fundo Monetário Internacional alertou que 2020 será um ano sombrio no que toca ao crescimento e desenvolvimento económico. De acordo com o FMI, é imperioso que sejam usadas políticas orçamentais, monetárias e financeiras para proteger os grupos vulneráveis, mitigar os prejuízos económicos e apoiar a recuperação.

“A África Subsariana depara-se com uma crise sanitária e económica sem precedentes. Uma (crise) que ameaça desviar a região do seu percurso, invertendo os progressos em termos de desenvolvimento alcançados em anos recentes. Além disso, ao causar uma grande perda de vidas humanas, afetar drasticamente os meios de subsistência e prejudicar os balanços das empresas e dos governos, a crise pode travar as perspetivas de crescimento da região para os próximos anos. Nenhum país será poupado”, avisa a instituição financeira internacional.

Por outro lado, o relatório refere que se a crise causada pela COVID-19 não for refreada, atendendo a sua velocidade, poderá sobrecarregar os sistemas de saúde frágeis.

“O número de casos confirmados da COVID-19 na África Subsariana está a subir rapidamente. À data de 9 de Abril, tinham sido confirmados mais de 6.200 casos em 43 países na região, com a África do Sul, os Camarões e o Burquina Faso a serem os mais afectados”, sublinha o FMI.

 

 

 

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