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Ferroviários empatam no Chiveve

Em tarde de sol e com muito público no Chiveve, na primeira transmissão do Moçambola Zap a partir de fora da capital esperava-se muito futebol e golos. Porém dentro do relvado a estória foi diferente. O Ferroviário da Beira até começou pressionante, ocupando o campo quase a toda largura e tentando chegar ao golo ainda nos primeiros quinze minutos, mas as finalizações eram más. Thomas era a figura que se destacava no controlo e transições de jogo do meio campo para o ataque.

Os visitantes, o Ferroviário de Nampula, através do capitão Mustafa, a jogar a trinco, desarrumavam as intenções do Ferroviário da Beira, deixando desapoiados Maninho e Dayo. Fruto disso, multiplicavam-se jogadas sem critério. Assim se foi ao intervalo, com o nulo a vingar.
No retorno, o mesmo. Ferroviário da Beira com o controlo do jogo, mas sem conseguir marcar. A equipa estava mais ofensiva, e mesmo a uma semana de jogar nas Afrotaças não conseguia sair da ansiedade.

Vendo o tempo correr, os dois treinadores promoveram substituições. Mais feliz foi Arnaldo Salvado, técnico dos locomotivas de Nampula, que a jogar sem avançados evitou a derrota. A partir do minuto 70, os visitantes quebraram o ritmo do jogo forçando a divisão de pontos.

Próxima semana, o campeão em título volta a disputar as Afrotaças, e vai receber no Chiveve os argelinos do USM Alger em jogo da primeira mão dos quartos-de-final da liga dos campeões africanos.

 

 

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