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Ferroviário da capital e o de Chiveve iniciam hoje a luta pela vaga na BAL

Foto: LANCEMZ

O Ferroviário da Beira e o de Maputo irão disputar, a partir desta sexta-feira, a final do Torneio de Apuramento à Liga Africana de Basquetebol (BAL), a melhor de três jogos. Para chegar à final, as “locomotivas” de Chiveve venceram, na quarta-feira, em partida das meias-finais, o Desportivo Maputo, por 88-46. Por seu turno, o Ferroviário de Maputo suplantou o Costa do Sol, por 86-46. Esta partida terá transmissão em directo na STV, a partir das 17 horas. Às 14h30, as formações do Desportivo Maputo e do Costa do Sol disputam a terceira posição.

É sempre um jogo de cortar a respiração quando estas duas formações se encontram em campo. Nos últimos anos, à excepção da final de 2019, quando o Costa do Sol surpreendeu os “locomotivas” de Chiveve, os “locomotivas” de Maputo e da Beira protagonizaram os sensacionais play-offs da final. E, desta vez, em 2021, não será diferente.

Não houve outras, senão os Ferroviários, as únicas equipas que foram ao mercado estrangeiro reforçar os seus plantéis.

Foi, sim: os norte-americanos William Perry e Michael Murray emprestam qualidade às posições 1 e 2, para além de serem jogadores que atiram bem. Defensivamente, a equipa ganha com Elves “Stam” Honwana, Orlando e Ermelindo Novela, jogadores muito fortes neste quesito!

Ao nível do tiro exterior, nas penetrações e tiros curtos, Ismael “Timo” Nurmamad, quando inspirado, desequilibra!  Elton Ubisse faz a diferença na zona restrita, desgastando os seus adversários, ganhando a luta pelos ressaltos e também com boa percentagem de tiros curtos!

Não iniciaram bem, diga-se, a corrida à BAL porquanto perderam com o Costa do Sol e ainda com os treinados do espanhol Luis Lopez Hernandez, mas não perderam o foco! Os “locomotivas” da capital têm mesmo que se apresentar, nestes jogos decisivos, mais agressivos a defender, condicionando o seu adversário. Mais esclarecidos ofensivamente, fazendo melhor interpretação do dispositivo defensivo do Ferroviário da Beira.

Há que, na posição 1, apostar num jogador mais sereno, lúcido e com capacidade de acelerar e pausar o jogo quando necessário. De resto, foram notórias as limitações nesta posição no duelo com o Ferroviário da Beira, tendo, em algumas ocasiões, sido Hugo Martins a transportar a bola. Não sendo propriamente um base de raiz, Demarcus Holland pode ser fundamental na zona dos 6,75 metros!

O jogo exterior, no qual Álvaro Masa não esteve nos seus melhores dias, pode, igualmente, ser uma arma.

Na tabela, Adejhi Baru pode ser a figura determinante no jogo interior, assim como para desgastar os seus adversários.

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