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Ferrão quer resultados da implementação da Economia Verde no país

Jorge Ferrão, reitor da Universidade Pedagógica (UP), das mudanças climáticas, seus impactos e efeitos no país, durante a introdução do tema do prmeiro painel “Economia do ambiente e desenvolvimento sustentável”, no ultimo dia do Segundo grande forum MOZEFO.

Ferrão relembrou o ciclone Dineo, que destruiu várias infra-estruturas, ano passado, em Inhambane, e elertou que mais fenómenos podem ocorrer, se nada for feito. “As projecções para 2018 mostram que o nosso país terá mais dificuldades em relação às mudanças e é obrigatório fazermos o acompanhamento”.

O país é rico em biodiversidade, no entanto, ela está ameaçada. O reitor da UP deu exemplos concretos dos efeitos da destruição apontando casos da Ilha Xefina. Também falou das regiões ecossistémicas do mundo, das quais consta uma moçambicana, que, no entanto, ressente-se dos efeitos. “Das 238 regiões, nós temos uma (Maputaland) que já sofre os efeitos.

Apontou os desafios na preservação do meio. “A nossa comunidade (académica) continua com dificuldades em transmitir os conceitos para as comunidades e as lideranças”. E defendeu que os conceitos dos impactos e efeitos das mudanças climáticas devem ser traduzidos em línguas locais, para que as comunidades possam compreender.

Falou do papel das Tecnologias de Informação e Comunicação na questão das mudanças climáticas. “As TIC devem ter um papel diferente, que possibilite a previsibilidade dos fenómenos.

Jorge Ferrão considera ser possível mudar-se o cenário no país, por isso, fez no final, um apelo: “Que os recursos destinados à Economia Verde nos possam chegar porque até agora não temos grandes benefícios”.

O conceito de Economia Verde foi concebido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, visando a melhoria do bem-estar humano e igualdade social, e a redução significativa dos riscos ambientais.

No país, o Roteiro para Economia Verde em Moçambique foi lançado em 2012, pelo então Presidente Armando Guebuza, na Conferência do Rio+20, no Brasil.

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