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Ex-presidente do Peru condenado a três anos de prisão

A Justiça peruana condenou o antigo Presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski a 36 meses de prisão preventiva.

Segundo a imprensa local, um tribunal especializado em ofensas de corrupção ordenou a prisão preventiva do ex-presidente, no âmbito de uma investigação por lavagem de dinheiro à construtora brasileira Odebrecht.

O ex-presidente é acusado de ter recebido dinheiro da Odebrecht quando era ministro da economia no governo de Alejandro Toledo. Em 2017, a construtora brasileira revelou que pagou quase 5 milhões de dólares por serviços de consultoria às empresas First Capital e Westfield Capital, ligadas a Kuczynski.

Pablo Kuczynski, de 80 anos estava preso provisoriamente desde a semana passada. A detenção provisória, de 10 dias, expiraria hoje, mas na passada quarta-feira (17), o político teve uma crise de hipertensão e foi submetido a uma cirurgia cardíaca. Kuczynski encontra-se atualmente internado numa clínica de Lima.
Os advogados do Kuczynski já anunciaram a intenção de recorrer.

Em Março do ano passado, Pablo Kuczynski renunciou à presidência, em meio à suspeita de conexão com a Odebrecht. Kuczynski fugiu para os Estados Unidos, mas o Peru pediu sua extradição.

As denúncias envolvendo a Odebrecht no Peru investigam os quatro últimos ex-presidentes peruanos: Pablo Kuczynski e Alan Garcia, Alejandro Toledo e Ollanta Humala. Todos sempre negaram as acusações.
Alan Garcia morreu esta semana na sequência de um disparo sobre si mesmo quando ia ser detido.

Presidente entre 1985 e 1990 e entre 2006 e 2011, Garcia, 69 anos, morreu enquanto era operado no hospital Casimiro Ulloa, para onde foi transportado pelos agentes da polícia que se tinham deslocado a sua casa para o prender.

 

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