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Ex-combatentes sul-africanos julgados por tentativa de sequestro de ministros

O julgamento dos 53 ex-combatentes sul-africanos, acusados da tentativa de sequestro de ministros, foi marcado para o primeiro dia de Fevereiro do próximo ano. Do grupo, 43 dos elementos já foram soltos após pagamento de caução, enquanto outros esperam por perdão presencial por falta de dinheiro.

Um total de 53 militares veteranos foram presos, na sexta-feira passada, no George’s Hotel em Pretória suspeitos de manter o Ministro na Presidência, o Ministro da Defesa, o Vice-Ministro da Defesa e outros governantes reféns. Ao longo desta semana o grupo conheceu as acusações que incluem conspiração para sequestro e atentado contra a segurança do Estado, segundo revelou esta sexta-feira o porta-voz regional da Autoridade Nacional de Promotoria de Gauteng do Norte.

Os acusados deverão comparecer ao julgamento agendado para o primeiro dia de Fevereiro de 2022. O incidente aconteceu durante uma reunião em que os ex-combatentes mantiveram ministros reféns como forma de exigir a presença do Presidente sul-africano na reunião, na qual o grupo exigia pensões.

Aliás, o grupo exigia pagamento de milhões de rands por terem ajudado na luta contra o apartheid. Os ministros e outros 26 delegados do Governo permaneceram reféns por mais de 5 horas tendo sido resgatados por uma força especial de resgate de reféns.

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