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EUA doam a Moçambique USD 1.5 mil milhões para impulsionar desenvolvimento

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Moçambique vai receber, dos Estados Unidos da América (EUA), 1.5 mil milhões de dólares para acelerar a implementação das actividades traçadas no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), cujo destaque vai para as áreas da educação, saúde e agricultura.

O compromisso, que irá vigorar pelos próximos cinco anos, foi firmado esta quinta-feira, na Cidade de Maputo, pela ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, e a encarregada de Negócios dos Estados Unidos da América, em Moçambique, Abigail Dressel.

Segundo Abigail Dressel, que falava após a assinatura do memorando de entendimento que renova a parceria entre as partes, alcançar os ODS para garantir o bem-estar da população constitui grande desafio e, para atingir as metas, os países precisam de ajuda, o que justifica o apoio dos EUA.

“Ao alcançar este acordo, o Governo dos EUA está a demonstrar o seu total empenho em alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável em Moçambique, em conjunto com o povo e o Governo da Pérola do Índico”, disse Abigail Dressel.

Com o acordo celebrado, Dressel, em representação do Governo dos EUA, compromete-se, junto de Moçambique, a encontrar soluções inovadoras para os actuais desafios de desenvolvimento e capitalizar o potencial do país.

Já Verónica Macamo explicou como é que o valor será usado e em que áreas será aplicado.

Dos 1,5 mil milhões de dólares, segundo a chefe da pasta dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, mais de mil milhões vão responder aos desafios do “objectivo um”, que engloba a saúde, educação e género.

“106.500.000 dólares para a realização do Objectivo Dois do acordo, visando o fortalecimento dos processos democráticos, reforço da governação económica, reforço do ambiente favorável nas empresas, aumento de rentabilidade nas empresas agrícolas”, descreveu Macamo.

Outro valor, cerca de 176 milhões, será orientado para as acções do “Objectivo Três”, que abrange a segurança alimentar, aumento da gestão dos serviços de água e saneamento, combate ao terrorismo, mitigação de conflitos e resposta aos desastres naturais.

Segundo Macamo, a doação é de grande importância e recordou que o acordo assinado entre os dois países vai elevar as relações de amizade e cooperação.

Ainda nesta quinta-feira, Verónica Macamo recebeu embaixadores de quatro países da SADC, que iam dar relatório do que viram, nos últimos dias, em Cabo Delgado, estando a acompanhar o trabalho das forças regionais.

Os países estiveram com Macamo, também, para apoiar a candidatura de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU.

“Como região, apoiamos a candidatura de Moçambique. A candidatura de Moçambique é nossa candidatura. Vamos solicitar outros países para apoiarem Moçambique de modo a ser eleito”, disse Gobe Pitso, Alto Comissário do Botswana em Moçambique.

Os países da SADC estiveram representados por Botswana, Zimbabwe, Tanzânia e Angola.

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