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Estudo revela que ataques a Mocímboa da Praia estão ligados à exclusão social

A pobreza, a falta de escolaridade e o sentimento de exclusão social são alguns motivos que explicam os ataques de grupos radicais no norte de Cabo Delgado. Esta é uma das constatações do estudo apresentado, hoje, em Maputo.

“Radicalização Islâmica no Norte de Moçambique: o caso da Mocímboa da Praia” é o título do estudo que procura compreender as origens e motivações do grupo que tem estado a realizar ataques armados no extremo norte de Cabo Delgado. A pesquisa iniciou em Novembro do ano passado, um mês depois dos primeiros ataques de Mocímboa da Praia.

A mesma é conduzida pelos académicos João Pereira e Salvador Forquila, e pelo sheik Saide Habibe, que já percorrerem os distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Chiúre, Montepuez e cidade de Pemba, em Cabo Delgado, e Memba, Nacala-Porto, Nacala-a-Velha e Ilha de Moçambique, na costa de Nampula. Esta terça-feira, os pesquisadores foram à Universidade Pedagógica partilhar com a comunidade académica os resultados preliminares do estudo.

Depois da contextualização feita por João Pereira, coube ao sheik Saide Habibe apresentar as principais constatações. Mas antes fez questão de clarificar que apesar do título do estudo falar da radicalização islâmica, o Islão não tem nada de radical.

 

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