Grupos de estudantes moçambicanos foram seleccionados para um projecto internacional de produção de ventiladores de baixo custo. Concorriam para a iniciativa vários grupos de Moçambique e Gana.
São alguns que se juntam a muitos unidos na luta contra o novo Coronavírus. Lutaram e, para já, venceram no concurso. Ocuparam o terceiro lugar, entre 25 grupos concorrentes do projecto de produção de ventiladores de baixo custo para atender às necessidades clínicas dos doentes da COVID-19.
O primeiro e segundo lugar do concurso foram ocupados por estudantes de Gana. Mas do primeiro ao quinto lugar, todos os classificados vão agora juntar as suas ideias para um projecto único. A princípio, o ventilador a ser produzido não pode custar acima de 500 dólares, numa altura em que este meio de apoio à respiração dos doentes chega a custar entre 11 mil e 40 mil dólares.
A empresa que vai reproduzir os ventiladores está baseada na vizinha África do Sul.
Além do terceiro lugar ocupado por estudantes moçambicanos, outras equipas, que incluem também moçambicanos, garantiram o quarto e quinto lugares.
A classificação dos projectos apresentados pelos estudantes do programa de formação Field Ready foi feita por júris de diversos países como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, África do Sul e dos países concorrentes, Moçambique e Gana.
A iniciativa surge numa altura em que o Governo moçambicano anunciou a compra de 300 ventiladores a um valor de mais de 3.3 milhões de dólares, o que corresponderia a 11 mil dólares para cada ventilador.