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Estrada Cuamba – Muíta coloca província de Niassa na rota de desenvolvimento

Foto: GPR

O Presidente da República, Filipe Nyusi, inaugurou hoje a estrada Cuamba-Muíta, na província de Niassa, avaliada em cerca de 3,3 bilhões de meticais. Segundo Nyusi, a via inaugurada vai contribuir para o desenvolvimento local e nacional.

O Chefe de Estado mostrou-se contente pela inauguração da infra-estrutura, pois, segundo disse, a mesma reflecte o cumprimento do seu manifesto eleitoral anunciado naquela parcela do país.

O troço Cuamba-Muíta, na extensão da Estrada Nacional Número 13, tem 135 KM e poderá reduzir o tempo de viagem para as zonas circunvizinhas e “trazer ganhos de produtividade”.

Foi neste contexto em que o Chefe do Executivo moçambicano disse, igualmente, que a infra-estrutura inaugurada representa uma melhoria da rede viária do país. Não terminou por aí, com a estrada, perspectiva-se um novo horizonte económico para a província de Niassa, particularmente, e para o país, em geral.

Segundo avançou Filipe Nyusi, será possível fazer o escoamento de produtos agrícolas produzidos em Cuamba, bem como a sua conservação em tempo reduzido, o que permitirá o abastecimento das localidades da província de Niassa.

A estrada permitirá, igualmente, o transporte de pessoas e bens, facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos, como hospitais, escolas, universidades, entre outros.

A estrada Cuamba-Muíta, de acordo com Presidente da República, faz parte do programa de integração regional e permitirá contacto com os países da região da África Austral e dos países do Interland.

Durante a sua intervenção, Filipe Nyusi exortou a população a vigiar e cuidar da infra-estrutura. “Apelamos aos nossos automobilistas para condução prudente”, acrescentou.

Por seu turno, o representante residente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) César Augusto Mba Abogo, disse que a estrada vai impulsionar o crescimento do comércio entre os países vizinhos, através dos corredores de Pemba e Lichinga e reduzir o custo de transporte, uma vez que vai reduzir, também, o tempo de viagem.

Durante as obras de construção da estrada Cuamba-Muíta foram contratadas 560 pessoas.

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