Moçambique deve tirar grandes lições com a pandemia do Coronavírus, sobretudo no que toca à promoção das tecnologias de informação e comunicação. O apelo é de especialistas que falavam hoje, durante o fórum sobre internet, em Moçambique.
Dados partilhados pela Associação Moçambicana de Empresas de Tecnologias de Informação e Comunicação dão conta que dos cerca de 30 milhões da população moçambicana, apenas 17% tem acesso à internet, pelo menos a com qualidade.
Com a pandemia do novo coronavírus, este recurso que aproxima os distantes e une os afastados tornou-se mais do que necessário, e o ensino online é o exemplo disso, mas em Moçambique não tem sido fácil.
Embora a internet seja um recurso necessário, a questão da legislação com vista a regulação é outro aspecto que deve merecer atenção, porque segundo constatações, há ainda fragilidades quanto ao assunto no país.
Com tudo que opõe a Internet em Moçambique, o maior apelo reside na necessidade de se massificar e ou promover as Tecnologias de Informação e Comunicação, a todo custo. Uma atenção que deve ser dada pelo Governo.
São constatações do fórum sobre a Internet, evento que junta diversas especialistas e decorre entre esta quarta e quinta-feira, na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.