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Escolas públicas procuram readaptar actividades para suprir suspensão de aulas presenciais

Algumas escolas públicas, dentre as quais primárias e secundárias, na cidade de Maputo, procuram readaptar as suas actividades para fazer frente a mais uma suspensão de aulas presenciais. O recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) volta a ser opção para os próximos 30 dias, não obstante a existência de limitações por parte de alguns alunos.

Mais uma vez, as aulas presenciais foram suspensas por 30 dias, devido ao aumento de infecções pela COVID-19. Para aferir a real situação das escolas, o “O País” visitou algumas instituições de ensino da Cidade de Maputo.

À nossa reportagem, alguns gestores de escolas disseram que ainda estão a pensar em estratégias para lidar com a suspensão de aulas presenciais. É o caso de Matilde Chidungo, directora da Escola Primária 3 de Fevereiro.

“Iremos sentar com os professores para podermos produzir alguns exercícios para os alunos e, obviamente, aguardamos por orientações superiores para saber como fazer chegar esses exercícios aos pais e encarregados de educação”, explicou.

O mesmo posicionamento foi deixado pela gestora da Escola Primária 16 de Junho que avançou que ”em coordenação com o Ministério de Educação, veremos como traçar estratégias para que os alunos não fiquem prejudicados. Nesse sentido, continuamos à espera de orientações para que possamos agir”, revelou Filomena Soca, directora da escola.

 

ESCOLAS SECUNDÁRIAS APOSTAM EM TECNOLOGIAS

Já nas Escolas Secundárias Francisco Manyanga e Josina Machel, por exemplo, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação será uma das estratégias a usar durante o período de suspensão de aulas presenciais.

‟Temos uma plataforma que já vínhamos usando ano passado e continuaremos a usar. Além disso, os docentes já criaram grupos de WhatsApp com as turmas e vão continuar a trabalhar”, disse Lúcia Coana, directora da Escola Secundária Francisco Manyanga cujas palavras foram secundadas pelo seu homólogo da Escola Secundária Josina Machel.

‟Não vamos usar as fichas, porque estaríamos a regredir. Estaríamos a criar, também, mais um foco de propagação da pandemia. Estamos empenhados em apostar em dispositivos tecnológicos”, disse Orlando Dimas.

Os directores das escolas são unânimes em afirmar que, mesmo com diversas estratégias que pretendem levar a cabo, a experiência passada mostra que nem sempre tudo corre bem.

Lembre-se que o segundo trimestre de aulas iniciou em Junho e, antes da interrupção, as escolas estavam na fase de avaliações.

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