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Eleições gerais de 2019 serão mais caras para cada eleitor que em 2014

O Centro de Integridade Pública (CIP) questiona os critérios de alocação de fundos aos partidos políticos concorrentes às eleições gerais em Moçambique. A organização também critica a actuação da Comissão Nacional de Eleições, devido a fraca transparência na prestação de contas.

Nas eleições gerais de 2014, cada eleitor contribuiu com sete meticais nas despesas das campanhas dos partidos políticos.

Para o escrutínio deste ano, agendado para Outubro próximo, a contribuição será superior, em função da verba a ser alocada pelo Estado no valor de 85 milhões de meticais no processo de caça a voto, ou seja, mais 19% que nas eleições anteriores.

Contudo, um estudo divulgado esta terça-feira, em Maputo, pelo Centro de Integridade Pública, questiona os critérios de alocação dos fundos aos partidos políticos.

Depois de uma radiografia aos escrutínios realizados desde 2009, o Centro de Integridade Pública constatou que a maioria das formações políticas não fez a prestação de contas dos fundos alocados pelo Estado, um cenário deverá prevalecer após eleições deste ano.

Em jeito de recomendação, Aldemiro Bande, defende um controlo rigoroso do financiamento público da campanha eleitoral, bem como os critérios de alocação dos fundos, pois abrem espaço para uma concorrência desleal.

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