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Edmilsa e Hilário nos Jogos Paralímpicos 2020 para defender bronze de 2016

A delegação moçambicana aos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 despediu-se esta esta segunda-feira do Secretário de Estado do Desporto, que pediu aos atletas para defenderem o terceiro lugar alcançado nas olimpíadas de Rio de Janeiro-2016, no Brasil.

Edmilsa Governo, medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro 2016 e Hilário Chavela, campeão mundial de Atletismo, em 2015, e ainda os restantes membros da delegação moçambicana, que estarão de 24 de Agosto a 05 de Setembro, no maior palco planetário desportivo, com lugar em Tóquio, este ano, despediram-se do Secretário de Estado do Desporto, Carlos Gilberto Mendes, esta segunda-feira, antes de partirem para o olimpo, de onde prometeram voltar com medalhas.

Apesar de a delegação moçambicana ser uma das comitivas mais pequenas de sempre, Carlos Gilberto Mendes pediu à Edmilsa Governo e Hilário Chavela para defenderem o bronze conquistado nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

“Honrem a bandeira nacional, temos uma medalha a defender, temos um terceiro lugar a honrar e a defender. Honrem esse espaço que nós conquistamos, que nos coloca entre as melhores selecções paralímpicas que participam dos Jogos Paralímpicos”, pediu o dirigente, acrescentando que não o Governo não colocaria pressão sobre os atletas, mas rogou que dessem alegria aos jovens que estão na província de Cabo Delgado a combater pelo povo.

Os atletas moçambicanos partiram para Tóquio esta terça-feira aos Jogos Paralímpicos, no primeiro grupo, junto dos treinadores, assistente sanitária e o chefe de missão.

O segundo grupo, no qual fazem parte o presidente do Comité Paralímpico de Moçambique e o representante do Governo, viaja próxima semana.

Durante a presença na Secretaria de Estado do Desporto, o presidente do Comité Paralímpico de Moçambique, Zeca Chaúque, fez um pedido e assegurou que os dois atletas vão dar o seu melhor.

“Nós gostávamos que os moçambicanos nos transmitissem o seu calor, de modo a nos motivarem a trazermos esta bênção para o povo. Nós estamos preparados para os Paralímpicos, senão não estaríamos aqui motivados para avançar, preparamo-nos condignamente e estamos aí, preparadíssimos para trazer, pelo menos, duas medalhas”, vincou Zeca Chaúque.

Depois de uma medalha de bronze conquistada nos jogos do Rio de Janeiro em 2016, a atleta que irá competi competir nos 400 e de 100 metros, da classe T-12, aponta à revalidação do título dentro de dias.

“Preparei-me devidamente bem até aqui, tenho tido bons resultados nos treinos e estou tranquila. Penso que com muito trabalho, muito foco, vou melhor o meu tempo, vou aproveitar que as adversárias são fortes e desejo chegar à final” apontou a atleta que tem como melhores tempos 57.08 segundos nos 400 metros e 12.35 segundos nos 100 metros.

Na sua primeira presença nos Jogos Paralímpicos, Hilário Chavela, que vai competir na especialidade de 400 metros e de salto em comprimento T-13, para deficientes visuais, garante que vai para Tóquio para fazer história.

“Eu estou muito motivado, e tenho a certeza que vou para os Jogos Paralímpicos para fazer história. Eu acho que a selecção paralímpica é uma das selecções que mais traz vitórias para o país, portanto, nós prometemos bons resultados”, garantiu o atleta que conquistou uma outra medalha de ouro, na prova dos 800 metros rasos na categoria T-12, no Campeonato do Mundo de Atletismo, de Seul, em 2015.

A delegação paralímpica moçambicana é constituída por oito pessoas, nomeadamente dois atletas, igual número de treinadores, um chefe de missão, uma assistente de saúde, o presidente do Comité Paralímpico de Moçambique e um representante do Governo moçambicano, afecto à Secretaria de Estado do Desporto.

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