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“É possível utilizar o mar e seus recursos sem causar danos ao ambiente”

Especialistas defenderam, esta quinta-feira, na conferência "Crescendo Azul", que é possível utilizar o mar e os seus recursos sem causar danos ao ambiente e nem hipotecar o seu acesso pelas gerações vindouras.

Com o tema "Inovação Oceânica", representantes do sector público e privado de instituições de vários países, mostraram experiências de como é possível explorar recursos do mar de forma sustentável. A isto chama-se Economia Azul, onde se privilegiam práticas favoráveis aos oceanos, num contexto em que são encontradas toneladas de resíduos sólidos, particularmente plástico, nos oceanos.

Entre os temas colocados em cima da mesa pelos especialistas, o destaque vai para a Estratégia Marítima Integrada Africana 2050 da União Africana e o Manual de Política de Economia Azul para África, documentos que estão em sintonia com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

Gestores de instituições ligadas à inovação marítima defendem que a intervenção do sector privado é fundamental nos negócios sustentáveis na exploração do oceano. Para o efeito, dizem ser imprescindível as parcerias público-privadas.   

Os oradores deixaram claro que a intervenção do sector privado é necessária para se conseguir os biliões de dólares que devem ser investidos para que se tenha uma economia azul.

Com a conferência de dois dias, que terminou hoje, Moçambique pretende juntar-se ao movimento global das Nações Unidas sobre a sustentabilidade dos oceanos, no quadro da implementação do Objectivo Sustentável 14, nos objectivos propostos até 2030.

 

 

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