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Ducha: a “team manager” que nos representa na BAL

Foto: BAL

A segunda edição da embrionária e promissora Liga Africana de Basquetebol, precisamente a Divisão Nilo, está em andamento no “Dr Hassan Moustafa Indoor Sports Complex”, no Cairo, Egipto.

Moçambique já não tem nenhuma equipa a evoluir na revolucionária prova organizada conjuntamente pela gigante NBA e a FIBA-África, mas há uma figura incontornável do basquetebol indígena que representa o país: Zinóbia Dulce Machanguana.

Ducha é a “team manager” do Cobra Sport do Sudão do Sul, conjunto que perdeu na estreia diante do Zamalek do Egipto, por 80-63.

O conjunto, a que Zinóbia Machanguana está desportivamente a passar o seu conhecimento, vai disputar os quatro primeiros lugares, no sistema todos contra todos numa volta, para garantir uma das oito vagas na fase derradeira, a ter lugar no Pavilhão de Kigali, Ruanda, de 21 a 28 de Maio.

O Cobra Sports tem ainda como adversários o BC Espoir Fukash, Cape Town Tigers, FAP e Petro de Luanda. Uma conferência difícil para o Cobra Sports, numa cidade que foi talismã para Zinóbia Machanguana em 2019, porquanto fazia parte da comitiva do Ferroviário de Maputo que conquistou a Taça dos Clubes Campeões Africanos.

Com bagagem na modalidade da bola ao cesto, a irmã de Clarisse Eulália Machanguana (Manucha ou mesmo “Match”), Raúl Machanguana e Helénio “Fifi” Manchanguana procura transmitir a experiência acumulada ao longo de muitos anos e, seguramente, marcada por uma passagem pelo basquetebol norte-americano.

Para ser mais preciso: Zinóbia Machanguana evoluiu no Rhode Island dos EUA, onde vestiu a mítica camisola 23 que consagrou Michael Jordan.

Ducha destacou-se como atleta no Maxaquene e Ferroviário de Maputo, sendo que, neste último clube, conquistou títulos internamente e foi vice-campeã na Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol, em 2006, em Libreville, no Gabão.

Carlos Ibrahimo Aik era o “coach”, numa equipa em que pontificavam Júlia “Julinha” Machalela, Janete Monteiro, Ana Flávia Azinheira, Deolinda Gimo, entre outras.

Como dirigente, chegou a chefiar o departamento de basquetebol do Ferroviário de Maputo, tendo contribuído, antes, a par de Isidro Amade, para a conquista da Taça dos Clubes Campeões Africanos de 2018, em Maputo, e 2019, no Cairo, Egipto.

Em 2015, integrou, como atleta, a equipa do Ferroviário de Maputo que ficou em terceiro lugar na fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol, em Luanda, Angola. Desempenhou, já nas vestes de dirigente, um papel importante para o segundo lugar no Campeonato Africano de Clubes disputado também na capital angolana, em 2017.

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