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Dívida externa: Governo pagou mais de 12 biliões de meticais

Entre Janeiro e Setembro deste ano, o Executivo de Maputo pagou 12.073.7 milhões de meticais em amortizações da dívida pública externa com credores bilaterais e multilaterais, indica a Direcção Nacional do Tesouro (DNT).

O montante pago foi superior em 32,4% face ao encargo do igual período de 2018, que situava-se nos 8.874.7 milhões de meticais.

Nos primeiros nove meses do ano, o Governo contratou cinco créditos concessionais com OFID, Eximbank da Índia, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e Japão. Os empréstimos foram no valor de 251.9 milhões de dólares (cerca de 15.5 mil milhões de meticais).

Já em relação à dívida interna, cujo stock no período em análise atingiu o montante de 171.409,5 milhões de meticais, a Direcção Nacional do Tesouro refere que foi pago em amortizações cerca de 5.6 mil milhões de meticais, menos 54,2% que nos primeiros nove meses de 2018.

Relativamente a amortização da dívida interna, para além do montante referente ao pagamento das Obrigações de Tesouro e do financiamento bancário, foi ainda desembolsado o montante de 760,8 milhões de meticais referentes ao pagamento das dívidas dos anos anteriores com fornecedores de bens e serviços no âmbito da reestruturação e consolidação fiscal.
 
DESPESA COM PESSOAL
Entre Janeiro e Setembro de 2019, a DNT destaca que as despesas com o pessoal tiveram uma realização de 84.537,7 milhões de meticais, correspondente a 80,8% do orçamento anual, tendo os salários e remunerações (cerca de 81.2 mil milhões de meticais) alcançado uma realização equivalente a 81,8% e as demais despesas com o pessoal 62%.

Comparativamente ao período homólogo (Janeiro e Setembro de 2018), as despesas com o pessoal registaram um crescimento de 15,2% em termos reais, sendo que os salários e remunerações registaram um incremento de 14,9% e as demais despesas com o pessoal com 25,8%.

“O crescimento registado na rubrica de despesas com o pessoal explica-se pela introdução de diversos actos administrativos (novas fixações, actualizações, promoções, progressões e mudanças de carreira ocorridos no segundo semestre de 2018, cujo o impacto se reflete nas folhas de salário do corrente ano)”, justificou a Direcção Nacional do Tesouro.

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