O País – A verdade como notícia

“Dispersão de informações fragilizam Sistema Nacional da Saúde”

O ministro da Saúde diz que a existência de sistemas de informação da Saúde paralelas desorganizam o sector e tornam-no frágil. Armindo Tiago mandou, ainda, alguns recados aos parceiros de cooperação no sentido de seus dados estarem alinhados com as autoridades nacionais.

Se um cidadão informado vale por dois, uma informação bem harmonizada e armazenada, valem um Sistema Nacional da Saúde forte e pronto a servir ao cidadão. Foi por conta disso que quadros do Ministério da Saúde estiveram reunidos, ontem, na cidade de Maputo, a reflectir em torno do problema.

O ministro da Saúde, Armindo Tiago, que falava na abertura da Reunião Nacional de Reflexão sobre o Sistema de Informação da Saúde em Moçambique, apontou os desafios no armazenamento e gestão dos dados do sector.

“Preocupa-nos a existência de vários subsistemas de informação paralelos, que fragilizam o Sistema Nacional de Saúde. Precisamos de melhorar a coordenação e harmonizar as nossas informações”, apontou o ministro da Saúde.

Neste sentido, Armindo Tiago deixou ficar alguns recados aos parceiros de cooperação no sentido de estarem alinhados com o Sistema de Informação da Saúde do país.

“Nós precisamos de parceiros de cooperação que respeitam e, sobretudo, estão alinhados com os interesses do Ministério da Saúde. O contrário não poderá ser permitido. Ninguém deve vir impor seu sistema para sua utilização, tanto mais que a política de Saúde que nós aprovámos indica, claramente, que todos os sistemas que envolvam informação sobre pessoas devem estar baseados no país e devem garantir confidencialidade”, disse Tiago, num tom determinado a mudar o cenário, sublinhando que tal princípio deve ser aplicado.

Para já, está em conclusão o Plano Estratégico do Sistema de Informação Saúde 2020-2025, instrumento que orienta o sector em relação às actividades dos sistemas de informação.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos