A província de Inhambane, que durante o mês de Junho chegou a ficar dias sem registo de um caso positivo da COVID-19, começou o mês de Julho com uma tendência de aumento de casos.
É que no mês de Junho a taxa de positividade em Inhambane era de 7.5% e, em apenas sete dias do mês de Julho, os números subiram para 10.5%.
Esta subida na taxa de positividade é justificada pela subida preocupante de casos da COVID-19, no mesmo período em análise. Se em Junho 243 pessoas testaram positivo para COVID-19, em uma semana, os números já estão acima dos 183, equivalente a 70% dos caso registados em todo mês de Junho.
A mais elevada taxa de positividade registada, em Inhambane, foi em Fevereiro deste ano, quando os índices subiram para mais de 40%.
Desde a eclosão da COVID-19 no país, Inhambane já colectou e analisou mais de 33 mil amostras, na sua maioria processadas na cidade de Maputo.
As autoridades de saúde previam que até o mês passado o laboratório de saúde, para análises de amostras da COVID-19, estivesse a funcionar, entretanto até aqui, nada aconteceu, uma vez que boa parte do equipamento usado no laboratório vem de fora do país, e vai demorar mais algum tempo a chegar. Por isso, acaba atrasando o decorrer das obras daquele laboratório.
Com a construção da infraestrutura, espera-se fazer de Inhambane uma província autónoma na testagem de casos de COVID-19, cujas amostras, actualmente, são enviadas para análise num laboratório de uma clínica privada em Vilankulo ou ainda para a Cidade de Maputo.
Apesar da tendência de aumento de casos, Inhambane tem actualmente 232 casos activos, 14 óbitos e apenas um internado.
Grande parte das pessoas que testaram positivo estão no distrito de Inharrime com 30 casos, e Cidades de Maxixe e Inhambane com 25 e 23 casos respectivamente.
A COVID-19 afecta mais homens do que mulheres, em Inhambane, e destes, a faixa etária que mais preocupa é a de 25 a 35 anos de idade, que já afectou 555 pessoas.
