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“Deve-se reduzir o custo de produção para alimentar toda cadeia de valores”

“Desenvolvimento e complementaridade das cadeias de valor do agronegócio”, foi o terceiro e último tema de debate, no primeiro dia da feira de agronegócios. O director comercial da MOZBIFE, Angelo Muandula disse que uma das formas de alavancar a ligação da cadeia de valores e levar os produtos do campo para a mesa.

Muandula disse que a MOZBIFE e seus parceiros trabalham com cerca de 300 mil pequenos produtores e como forma de apoiá-los compra o seu gado.

Para o representante do Vale do Zambeze um dos objectivos para alavancar a cadeia de valores passa por desenvolver a produção, juntar todos intervenientes da cadeia de valor e os que fornecem matéria prima para produção,

“Privilegiamos o associativismo, os produtores têm que estar associados de alguma forma, ou seja associados em forma de cooperativas”, explicou o representante acrescentando que, uma das componentes importantes e reduzir o custo de produção de modo a alimentar toda cadeia de valores.

Outra estratégia levada a cabo pelo Vale do Zambeze está relacionada com a incubação de empresas. “Os produtores que beneficiam do processo de incubação é reduzido”, lamentou explicando que a CORRE faz assistènciae dá capacitação aos produtores a custo zero, para acederam ao financiamento através da banca.

Por outro lado, O PCA da Hortofrutícola, Belmiro Baptista disse que os produtores fazem uma produção de escala para abastecer os mercados internos.

“Isto é um processo de produção que exige uma concentração de saberes e de meios. Há um trabalho por ser feito”, disse Baptista.

O PCA enalteceu o facto dos pequenos produtores de couve e alface abastecem a cidade de Maputo durante o ano todo.

Baptista disse ainda que deve se encarar a produção de hortícolas como uma produção estratégica, construir uma estrutura de comercialização, distribuição na produção e saber a que se destina o seu produto.

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