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“Deve-se criar bibliotecas em todas escolas”, Armando Artur

Foto: O País 

Armando Artur diz que a política do livro, em Moçambique, não atende à actual dinâmica da sociedade. O antigo ministro da Cultura diz ainda que algumas instituições de ensino de escola só têm o nome. Na verdade, são salas de aulas.

O processo de ensino e aprendizagem em várias escolas nacionais é preocupante, afinal muitos alunos não têm acesso às bibliotecas. O problema não é de hoje, entretanto, o poeta e antigo ministro da Cultura diz que a sociedade precisa, junto do Governo, de mudar o contexto. “Um dos primeiros pontos é fazer o apetrechamento das bibliotecas escolares lá onde elas existem e a construção das mesmas nas escolas que não têm”, Referiu.

Segundo observa o poeta, a inexistência de bibliotecas nas escolas compromete a formação de novos leitores numa altura em que existem jovens que abraçaram a literatura e estão a escrever obras com qualidade. Entretanto, precisamos estender a produção literária, “precisamos levar o livro às escolas”.

Só assim o país pode responder aos desafios do desenvolvimento da literatura, que segundo o escritor, apesar de sempre serem publicados livros a sua circulação é limitada. Ao título de exemplo, o escritor indicou a Cidade da Beira, a segunda maior cidade do país que “só tem apenas uma livraria”.

Questionado sobre a recente aprovação da Lei dos Direitos do Autor, Armando Artur diz que o grande desafio é fazer chegar o livro aos leitores.

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