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Os Mambas venceram, hoje, o Botswana por duas bolas sem resposta, em jogo da oitava jornada do Grupo G da zona africana de qualificação para o Mundial 2026. Witi e Faisal Bangal foram os autores dos golos que deram vitória à selecção nacional.

De volta às raízes cinco meses depois. Estádio Nacional do Zimpeto requintado e o público respondeu ao chamamento da nação. Havia muitas feridas por sarar. Um belo presente para quem tinha poucos motivos para sorrir. 

Tão cedo, Witi deixou a sua assinatura, ao concluir com êxito o centro de Ratifo. Por estas alturas a conversa era outra. Pouco ou nada se via do Botswana, que se limitava apenas a seguir o rítimo dos Mambas. 

Domínio total da selecção nacional, que não era traduzido em golos. A segunda parte começa com Geny Catamo a tentar a sorte. Não foi desta. Sufoco para os “tswanas”, que não conseguiam assentar o seu jogo. 

Ausentes noutros momentos importantes da selecção, porém assertivo sempre que foi solicitado. Faisal Bangal reencontrou-se com os adeptos moçambicanos. Belo gesto técnico, bola no fundo das malhas. O resultado começava a ficar confortável. 

O Botswana acordou. Por aí, aos 71 minutos houve espaço para o Ernani brilhar. Uma defesa para a fotografia. Era o momento dele. Ao apagar das luzes Ernani teve mais uma defesa espectacular. Mais uma foto para o arquivo. 

O resultado já estava feito e as pazes também. Os Mambas voltaram às vitórias após duas derrotas pesadas contra Argélia e Uganda e estão na segunda posição do Grupo G, com 15 pontos. Vale a pena sonhar.

Os Mambas foram goleados, ontem, pela sua congénere de Uganda, por 0-4, em jogo da sétima jornada do Grupo G de qualificação para o Campeonato do Mundo. Com este resultado, a selecção nacional vê reduzida a possibilidade de se apurar à prova.

Tudo parecia normal para os Mambas, que longe de assinar uma exibição apreciável, conseguiram aguentar a pressão na primeira parte. O Uganda encheu o campo e procurou o golo de todas as formas e feitios. 

O intervalo foi como uma lufada de ar fresco para o combinado nacional. No regresso, a selecção ugandesa continuou pressionando e, como fruto disso, chegou ao golo aos 48 minutos, por intermédio de Okello, num remate à meia distância. 

Descrentes e apáticos, os Mambas faziam o que podiam, isso só quando o Uganda permitisse. Rogers Matos, quão arma secreta, marcou o segundo golo. Se antes era difícil para a selecção nacional, ficou ainda mais complicado quando o mesmo Rogers Matos apontou o terceiro golo da sua equipa e segundo na conta pessoal. 

Chiquinho Conde já não tinha nada a perder e, por isso mesmo, operou mudanças na equipa. A pressão era tão alta à mesma medida dos erros. Em mais um lance infeliz, Nené, jogador lançado na segunda parte, marcou na própria baliza. A história do jogo estava escrita. Os Mambas ocupam a terceira posição com 12 pontos e voltam a jogar na segunda-feira diante do Botswana, no Estádio Nacional do Zimpeto.

A jovem piloto moçambicana Teresa Bettencourt destacou-se e brilhou na 4ª e última ronda do Campeonato Nacional de Karting da África do Sul, disputada no fim-de-semana, no circuito internacional de Zwartkops em Pretória. 

Na última ronda da prova sul-africana, Teresa Bettencourt demonstrou consistência e velocidade desde a qualificação, onde garantiu a 3ª posição na grelha de partida na classe Bambino.

Durante a competição, Teresa Bettencourt teve uma prestação impecável, mostrou garra e determinação na luta pelos seus objectivos. Na primeira corrida notabilizou-se, tendo lutado até ao fim pelo pódio, acabando por conquistar o 2º lugar, e na segunda corrida assegurou o 3º lugar com mérito.

A penúltima corrida foi desafiante e marcada por muita competitividade, com Teresa a conquistar o 3º lugar, sendo que na 4ª e última corrida, Teresa Bettencourt assumiu a liderança nas voltas finais e cruzou a meta em 1º lugar.

Com a brilhante prestação conseguida nas quatro corridas em referência, Teresa Bettencourt conquistou o 3º lugar no Campeonato Nacional sul-africano de Karting na classe Bambino. 

Entretanto, o 3º lugar conquistado pela talentosa jovem piloto no certame dignifica Moçambique e projecta o país no panorama internacional do karting.

A marca deixada por Teresa Bettencourt no Campeonato Nacional de Karting da África do Sul enaltece o Automóvel e Touring Clube de Moçambique (ATCM) que está orgulhoso dos seus pilotos que em cada competição onde estão inseridos mostram muito talento e conquistam resultados ao mais alto nível.

O seleccionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, reagiu, nesta terça-feira, à carta de Dominguez enviada a si à Federação Moçambicana de Futebol, em que explica os motivos pelos quais não enviou o seu passaporte a tempo. 

Falando à imprensa, Conde reiterou que não tem nada contra o capitão dos Mambas, mas sim irá pautar sempre pelo cumprimento das regras na selecção nacional, alertando que não se pode faltar ao respeito aos jogadores convocados. 

O seleccionador nacional lembrou que, quando chegou aos Mambas, os seus antecessores tinham abdicado de Dominguez na slecçcão nacional, tendo sido ele a resgatá-lo, sobretudo pelo respeirto que tem pelo capitão do combinado nacional e pela história.

“Dominguez é o capitão da selecção nacional e neste momento está aqui connosco, mas tenho muito respeito por ele. Não sei porque vocês, imprensa, questionam muito sobre isso”, disse.

Chiquinho Conde anota que, enquanto seleccionador nacional, tem um compromisso com a Federação Moçambicana de Futebol e com o futebol.

“Pagam-me para tomar decisões em, como tal, é preciso que haja disciplina, tal como regem as directrizes da Federação Moçambicana de Futebol. Eu, como seleccionador, irei tomar as devidas medidas em função daquilo que é o benefício da selecção nacional”, anotou Chiquinho Conde.

Para Chiquinho Conde, ninguém deve estar acima de uma instituição. O seleccionador nacional reitera que não será ele o responsável por acabar com a carreira de Dominguez nos Mambas.

“Tenho um carinho enorme por Dominguez, assim como o povo moçambocano tem e ele merece acabar com dignidade. Não serei eu a precipitar a sua ligação com a selecção”.

Ainda sobre a carta que o capitão dos Mambas escreveu, Conde diz que não esperava que procedesse dessa maneira, pois uma simples chamada telefónica e uma conversa poderia ter resolvido as coisas. 

O timoneiro do combinado nacional entende que o Dominguez poderia ter sido melhor aconselhado. Ainda assim, abre a possibilidade de o “puto maravilha” voltar a envergar a camisola da selecção nacional. 

“Desejo as minhas felicidades ao Dominguez. Ele faz parte deste grupo de trabalho e muitos que não estão aqui também fazem parte. É verdade que o Dominguez tem uma posição diferente por ser capitão, mas existem normas e elas devem ser respeitadas”, conclui. 

 

MAMBAS EFECTUARAM UM TREINO EM MAPUTO

Os Mambas efectuaram, hoje, em Maputo, a única sessão de treinos antes de partirem para Kampala, onde vão defrontar a sua congénere do Uganda na próxima sexta-feira, em jogo da sétima jornada do Grupo G da zona africana de qualificação para o Campeonato do Mundo, 2026.

Chiquinho Conde teve à sua disposição apenas os jogadores que actuam internamente, devendo os “estrangeiros” juntar-se à selecção nacional em Kampala. 

O treino centrou-se na recuperação dos jogadores, que no fim-de-semana jpogaram pelas suas equipas no Moçambola. Segundo planod e trabalho da equipa técnica, o combinado nacional vai afectuar duas sessões de treinos em solo ugandês antes partida. Os Mambas partem para este jogo com um histórico favorável após a vitória contra o Uganda na primeira volta, por 3-1.

O plantel de Reinildo, Sunderland, venceu, ontem, o Brentford, por duas bolas a uma, na terceira jornada da primeira liga Inglesa de futebol.

Igor Thiago inaugurou o marcador para o Brentford aos 77 minutos. Cinco minutos depois, aos 82, Enzo Le Fée converteu uma grande penalidade, dando a igualdade à equipa da casa.
Nos momentos finais, quando parecia que o jogo terminava empatado, W. Isidor garantiu a reviravolta, concretamente aos 90+6’.

Segundo escreve o Domingo, “Reinildo Mandava foi titular e rubricou uma exibição segura no corredor esquerdo da defesa do Sunderland, contribuindo para travar as investidas do adversário. Demonstrou solidez no sector defensivo, cumprindo com eficácia as missões que lhe foram atribuídas, num jogo de intensidade elevada”.

Sunderland soma agora seis pontos na tabela classificativa, com duas vitórias e uma derrota.

A selecção nacional de Marrocos conquistou o CHAN 2025, ao vencer Madagáscar por 3-2, no Moi International Sports Centre de Nairobi, no Quénia. Os Leões do Atlas alcançam assim o terceiro título depois das de 2018 e 2020, confirmando o seu estatuto de referência no futebol africano.

No jogo, Madagáscar surpreendeu logo no início, quando Félicité Manouhantzua abriu o marcador aos 9 minutos, com um remate de fora da área. 

Marrocos reagiu e chegou ao empate aos 27 minutos, com golo de Youssef Mehri, que respondeu de cabeça a um cruzamento de Khalid Baba. 

Pouco antes do intervalo, escreve a RFI, aos 42 minutos, Oussama Lamlioui deu vantagem aos Leões do Atlas, confirmando o domínio da equipa norte-africana.

Na segunda parte, Madagáscar voltou a equilibrar a partida graças a Toky Rakotondribe, que restabeleceu a igualdade aos 68 minutos. Contudo, a oito minutos do fim, Lamlioui assinou o golo decisivo com um disparo de longa distância, fixando o resultado em 3-2. Com este bis, Lamlioui terminou a competição como melhor marcador, com seis golos, assumindo-se como a figura central do torneio, pode-se ler na RFI.

O campeão em título de Portugal não perdia para o campeonato desde Dezembro do ano passado, quando, na altura, foi derrotado pelo Moreirense. Este sábado, entretanto, jogando em casa, no Estádio Alvalade, Geny Catamo e companhia provaram, pela primeira vez, o gosto da derrota, na presente liga portuguesa. 

Ora, a equipa de Alvalade somou a segunda derrota da temporada, depois de ter perdido a Supertaça Cândido de Oliveira para o Benfica, no Algarve, ainda este mês de Agosto, e o treinador Rui Borges continua sem conseguir derrotar o FC Porto, a nível pessoal, adianta o Observador.

Num jogo muito disputado, o Sporting e o Porto tiveram muitas oportunidades. No entanto, não concretizadas, no primeiro tempo. 

Na segunda parte, o Porto marcou aos 61 e aos 64, por Luuk de Jong e William Gomes, respectivamente. Quando parecia que o jogo estava totalmente resolvido, o Sporting voltou a disputar os três pontos num autogolo de Pérez. 

O Sporting ainda se queixou pela não marcação de uma grande penalidade, num lance que envolveu Geny Catamo, supostamente derrubado na área. O internacional moçambicano jogou cerca de uma hora. 

Com a vitória, o Porto soma 12 pontos e é líder da liga portuguesa. O Sporting permanece com 9 pontos.

Uma semana depois de Chiquinho Conde ter dito que ainda não recebeu nenhuma explicação de Dominguez, sobre as suas frequentes ausências dos jogos dos Mambas, o capitão da seleccção nacional e actualmente jogador da União Desportiva de Songo escreveu uma carta a explicar e desculpar-se pela sua ausência na selecção.

 Volvida uma semana, Dominguez reagiu aos pronunciamentos do seleccionador nacional de futebol, através desta carta, na qual explica-se e pede desculpas. 

“Respeitado Senhor Francisco Conde Júnior, seleccionador nacional de futebol! Tomo a iniciativa de lhe escrever com o objectivo único de esclarecer, formal e documentadamente, os motivos pelos quais não foi possível fazer chegar, a tempo, o meu passaporte para dar seguimento a aspectos burocráticos no âmbito da preparação dos jogos diante das selecções nacionais de Uganda e Argélia, nos dias 20 e 25 de Março, e referentes à quinta e sexta jornadas de qualificação ao Campeonato do Mundo de 2026”, lê-se na carta.

Dominguez explica que se encontrava na Vila de Songo, em Tete, quando, no dia 11 de Março de 2025, tomou conhecimento da sua convocação para representar a Selecção Nacional nos jogos diante de Uganda e Argélia. Entretanto, o seu passaporte só chegou à Cidade de Maputo no dia 14 de Março, devido a problemas de  voo.

“Enquanto não era possível enviar o passaporte de Tete para Maputo, o senhor Énio Zaíze, coordenador da Selecção Nacional, estava devidamente informado do que estava a acontecer. Ao receber a informação de que o documento já se encontrava em Maputo, o senhor Énio Zaíze respondeu que já não era mais preciso porque, para o meu lugar, o seleccionador nacional havia convocado um outro colega”, explica o jogador, acrescentando que “os motivos pelos quais o meu passaporte não chegou a tempo na Federação Moçambicana de Futebol (FMF) eram, em tempo real, do domínio da estrutura administrativa da Selecção Nacional e da Direcção da FMF”

O capitão dos Mambas salienta que é adepto da Selecção Nacional desde tenra idade, torce pelo seu sucesso e estará sempre disponível para representá-la. 

“Represento a Selecção Nacional desde 2004 e, ao longo de 21 anos e, ademais enquanto também desempenhasse as funções de capitão, fui e procuro sempre ser leal a quem estiver no exercício de seleccionador nacional, membro da equipa técnica, colegas atletas, estrutura administrativa da equipa, Direcção Executiva e funcionários da Federação Moçambicana de Futebol, Governo, adeptos e todas as instituições públicas e privadas, pessoas colectivas e singulares que interagem com a Selecção Nacional”, lê-se.

O “menino maravilha” garantiu que enquanto estiver a jogar profissionalmente e tiver disponibilidade física, estará disponível para, “com uma indizível alegria, continuar a ter o privilégio de representar a Selecção Nacional”.

Por fim, Dominguez fez votos “de muita boa sorte à Selecção Nacional, aos meus colegas, equipa técnica, administrativa, Federação Moçambicana de Futebol e a todos os adeptos nos próximos jogos diante de Uganda e Botswana”.

Depois do 4º lugar conquistado na estreia na Fórmula 4 (F4), o piloto internacional moçambicano, Ghazi Motlekar, começou da melhor forma a luta pelos seus objectivos no seu primeiro ano de estreia na competição, ao conquistar o 2º lugar na 2ª corrida disputada no último sábado, no Madras International Circuit.
No segundo desafio do Campeonato Indiano da F4, o piloto moçambicano enfrentou vários desafios na sessão de qualificação, devido a falta de aderência dos pneus escolhidos para o efeito. Apesar deste constrangimento, ao longo da corrida de sábado o piloto conseguiu superar a forte concorrência dos seus adversários directos e conquistou o 2º lugar para Moçambique.
A 2ª corrida do Indian Racing Festival da F4 foi muito competitiva, e Ghazi Motlekar mostrou-se focado nos lugares do pódio em todos os desafios que têm pela frente. Na 3ª corrida, Ghazi Motlekar voltou a notabilizar-se em pista, teve uma excelente prestação e conquistou o 3º lugar para o país.
O foco e a determinação na luta pelos seus objectivos no primeiro ano de estreia na F4, foi fundamental para o piloto destacar-se ao longo das quatro corridas que fez no último fim-de-semana. Nas quatro (4) corridas disputadas no Madras International circuito, Ghazi Motlekar enfrentou vários desafios, sobretudo na corrida 4 e 5, e mesmo assim mostrou mais uma vez em pista que têm créditos firmados no desporto Motorizado e um futuro promissor na F4.

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