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Desportivo Maputo submete queixa à PGR

Foto: O País

O Desportivo Maputo submeteu, esta terça-feira, na Procuradoria-Geral da República (PGR), queixas individuais contra os indivíduos identificados, do grupo dos sócios e adeptos que, na semana passada, invadiram as instalações do clube, em protesto à alegada má gestão da direcção liderada por Paulo Ratilal.

A direcção do Desportivo Maputo cumpre com a sua promessa. Após semana passada, Paulo Ratilal ter prometido, em conferência de imprensa, levar aos adeptos que invadiram as instalações do clube, para, dentre várias coisas, protestarem contra o atraso de salário, falta de diálogo e má gestão, eis que o timoneiro dos “alvi-negros” leva o caso aos órgãos da administração da justiça.

Em comunicado enviado à nossa Redacção, a direcção do Desportivo Maputo indica, também, que “já foi dado o início de processos disciplinares individuais internos aos sócios e adeptos do clube envolvidos nos actos de escaramuças, os quais serão submetidos aos órgãos competentes para os passos subsequentes”, lê-se no comunicado.

No referido comunicado a que “O País” teve acesso lê-se ainda que “a direcção do GDM continuará a fazer de tudo para defender os interesses do clube, de modo a garantir as condições necessárias para a boa utilização e funcionamento do seu parque desportivo, bem como garantir o bom nome da instituição e dos seus órgãos sociais”.

A direcção dos “alvi-negros” afirma que se mantém fiel aos estatutos do clube, daí que aguarda a próxima Assembleia-geral para, de forma clara e transparente, apresentar as contas do clube relativas aos anos de 2019 e 2020, par além de prestar esclarecimentos que os sócios considerem necessários.

Lembre-se que aquando da “invasão”, Paulo Ratilal, afirmou que, apesar de pressão que tem sofrido, não se iria demitir por causa de “20 arruaceiros”, os quais, segundo ele, não representam a vontade nem o sentimento dos 2.700 adeptos do clube em relação à sua gestão.

Disse ainda que “julgo que as pessoas que invadiram as instalações do clube não devem perceber como é que funciona o associativismo e muito menos devem respeitar os estatutos do clube”, observando que, independentemente das reivindicações que os mesmos tenham a fazer, num estado democrático qualquer inquietação não é feita à força, nem com a obstrução do património.

Afirmou também que por estar a mexer em alguns sectores nevrálgicos, era alvo de perseguições por algumas pessoas mal-intencionadas do clube.

˝A minha postura está a incomodar muitas pessoas. Elas sentem-se incomodadas porque estamos a eliminar ˝esquemas˝ e custos exagerados que temos estado a cortar. Portanto, essas pessoas que se aproveitavam do clube estão desagradas por isso˝, disse Ratilal.

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