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Délio Portugal diz que actuou com imparcialidade no “caso dívidas ocultas”

Dias depois de ter sido transferido para Matola, vindo da secção de instrução criminal do tribunal judicial da cidade de Maputo, onde instruiu dois processos, nomeadamente, do caso das dívidas ocultas e de desvio de fundos do INSS, o juiz Délio Portugal, falou, hoje, à imprensa, tendo explicado que foi difícil conduzir casos judiciais mediáticos. “Não é o momento de olhar para trás. Foi um trabalho como todos os outros. Intervir em processos é sempre difícil para um juiz porque exige isenção e imparcialidade”, afirmou Portugal.

Portugal decretou a prisão dos arguidos das dívidas ocultas e da ex-ministra do Trabalho, Helena Taipo. Entretanto, não confirma e nem nega que terá sofrido alguma ameaça, embora assuma que tenha havido alguma pressão. “A pressão resulta do facto do juiz tentar fazer seu trabalho de forma correcta e independente. Esta é a pressão que o juiz tem”, acrescentou.

Portugal começou sua carreira como magistrado distrital em Milange, na Zambézia, depois passou por três tribunais e esteve dois anos na secção criminal da capital do país e agora vai presidir o tribunal de trabalho da província de Maputo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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