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Daviz Simango quer ruas sem vendedores para evitar propagação da COVID-19 na Beira

Uma das medidas anunciadas pelo edil da Beira é que a partir de segunda-feira não quer ver vendedores na rua. Defende que todos devem estar nos mercados, onde considera ser fácil haver controlo.

O edil da Beira, Daviz Simango, anunciou ontem que as autoridades municipais vão reforçar a fiscalização do cumprimento das medidas administrativas previstas no decreto sobre o Estado de Calamidade Pública. O objectivo é reduzir o nível de propagação da COVID-19, que nos últimos dias tem se alastrado de forma assustadora no país. Na autarquia da Beira, há mais de 200 casos activos.

“A partir da segunda-feira, vamos evitar que haja vendedores na rua e que aqueles que queiram o fazer o façam dentro dos mercados previamente definidos e assim estaremos a criar condições para a redução da transmissão (dos casos da COVID-19)”, avisou Daviz Simango, apontando o combate ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas como outra batalha que deverá travar, porquanto entende que o excesso influência para a propagação de casos.

Lembre-se, o decreto sobre o Estado de Calamidade Pública proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e tal medida surge justamente para evitar aglomerações.

“Vamos criar condições para que a nossa Polícia Municipal fiscalize o consumo excessivo, há horários definidos que devem ser rigorosamente cumpridos”, refere Simango, realçando a necessidade de se evitar aglomerados também nas praias.

Simango apela à colaboração e lamenta o facto de haver aglomerados, quer nos mercados, nos cemitérios, quer nas casas mortuárias, entre outros locais.

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