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Crianças vítimas de trabalho infantil em Moçambique

Com base num estudo, o governo, em coordenação com a Universidade Eduardo Miondlane (UEM), quer listar os trabalhos infantis mais perigosos com objectivo de os eliminar.  
Os dados da pesquisa e o plano de realizar um levantamento dos trabalhos infantis mais perigosos foram apresentados hoje, num seminário organizado pelo Ministério do Trabalho e parceiros de cooperação.
Pretende-se listar os trabalhos infantis prejudiciais à evolução das crianças, um trabalho que passa pela auscultação de cada uma das províncias do país. O processo iniciou na Cidade de Maputo, onde a governadora, Yolanda Cintura, destaca que nem todo o trabalho infantil é mau.
"Nem todo trabalho infantil é negativo, só é negativo quando a criança é prejudicada no seu ciclo de crescimento e quando vê os seus direitos violados", reiterou Cintura.
O Ministério do Trabalho adianta algumas actividades que podem constar da lista de trabalhos prejudiciais às crianças, considerando os consensos internacionais.  
"O garimpo é um trabalho que já está classificado pelas convenções como um trabalho perigoso", afirmou Jafar Boane, director do trabalho da cidade de Maputo.
O Instituto Nacional de Estatística estima que em Moçambique mais da metade das crianças exercem funções nos sectores agrícola, pesqueiro, caça furtiva, silvicultura e comércio.

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