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COVID-19: Preços de produtos alimentares disparam em Quelimane

Na sequência da pandemia do novo Coronavírus, os preços dos produtos da primeira necessidade começam a registar subida, sobretudo no principal mercado da cidade de Quelimane.

O saco da batata reno importada que antes custava 500 meticais, hoje está 50 meticais mais caro. O saco de dez quilos da cebola que custava 400 meticais, hoje está a ser comercializado a 700 meticais. O quilo de alho que variava entre 300 a 350 hoje está entre 500 a 600 meticais.

Rosa Mines e Carlos Pedro, dois comerciantes contaram que, pelo facto da capital moçambicana, Maputo, principal ponto de compra de produtos, estar a registar subida nos preços, a situação influência na variação dos preços ao nível dos mercados de Quelimane.

“Os produtos que chegam da África do Sul em Maputo, registam preços altos e nós não temos como não subir” disseram os nossos entrevistados.

Já a delegada da Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) ao nível da província da Zambézia, Vera Godinho, desdramatiza a alta dos preços e fala apenas de ligeiros agravamento e escassez de alguns produtos nomeadamente o alho, batata e a cebola. Todavia a responsável fez saber que a INAE vai reforçar a vigilância no terreno para monitorar especulação dos preços.

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