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COVID-19 já infectou cinco crianças em todo país

Subiu para 115 o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Moçambique. Nas últimas 24 horas mais oito pessoas foram diagnosticadas positivas, das quais uma criança de 18 meses e outra de 5 anos, que ainda não se sabe da sua fonte de infecção.

Continuam a subir os números de infectados da COVID-19 no país. Mais oito pessoas foram diagnosticadas esta quinta-feira, dos quais cinco de Cabo Delgado, um de Inhambane e dois de Maputo cidade. Destes novos casos, duas são crianças, de 5 anos e residente na cidade de Inhambane, e de 18 meses, da cidade de Maputo, elevando para cinco menores infectadas no país, depois das crianças de Pemba e Dondo.

Os novos infectados são: da Cidade Maputo, mais concretamente no Distrito Urbano KaMaxakeni temos uma criança do sexo masculino de 18 meses e um indivíduo do sexo masculino de 32 anos de idade. Na Província de Inhambane foi infectada uma criança do sexo feminino, de 5 anos de idade, residente na Cidade de Inhambane. Esta criança é contacto do primeiro caso positivo reportado na Província de Inhambane. Em de Cabo Delgado há registo de cinco casos, sendo um de Afungi, nomeadamente uma cidadã de 30 anos de idade, e outros quatro de Palma Sede, respectivamente três do sexo masculino, todos com 29 anos de idade e um indivíduo do sexo feminino, de 28 anos de idade. 

Os casos reportados esta quinta-feira encontram-se todos em isolamento domiciliar e decorre, neste momento, o processo de mapeamento dos contactos destes casos.

Com estes números, o país passa a contar com 115 casos positivos, dos quais 103 de transmissão local e 12 importados. Cabo Delgado continua a ter o maior número de casos, 79, seguido da cidade de Maputo, com 22, província de Maputo, com oito casos, Sofala com quatro e Inhambane com dois casos, repectivamente.

O Ministério da Saúde esclarece que a distribuição de casos por província é feita mediante o local onde foram festas as testagens e notificações, dai que os dois casos que se encontram a cumprir isolamento domiciliário em Gaza, são contados na província de Maputo, local onde fizeram os testes, antes de seguirem para as suas residências.

No que toca a criança da cidade de Maputo, de 18 meses, o Ministério da Saúde revela que foi diagnosticada no âmbito da vigilância activa feita no Hospital Central de Maputo e que ainda está a investigar a origem da infecção. “Neste momento estamos a rastrear os país e os contactos mais próximos, mas sabemos que não foi infectados dos progenitores. Há suspeita de um avó que recentemente teve sintomas de febres, e estamos neste momento a investigar se terá sido por via desse familiar ou não. A linha de contactos está a ser investigada”, disse Sérgio Chicumbe, director nacional de Observação de Saúde no Instituto Nacional de Saúde.

Até esta quinta-feira, 14 de Maio, o país já tinha um cumulativo de 668.480 pessoas rastreados, dos quais 13.856 foram submetidos á quarentena domiciliar e 1.652 pessoas continuam em quarentena. No centro de referência de análises do Instituto Nacional de Saúde, em Marracuene, e agora no laboratório da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, foram testados 5.119 casos suspeitos, dos quais 373 entre quarta e quinta-feira.

Do total dos 373 testados, 22 são de Cabo Delgado, 1 de Nampula, 11 são de Tete, 3 de Manica, 14 de Inhambane, 2 de Gaza, 146 são da Província de Maputo e 174 são da Cidade de Maputo. 

 

Mais sete recuperados

No que aos recuperados diz respeito, houve igualmente uma subida significativa, nomeadamente em sete casos, todos de Afungi, totalizando actualmente 42 pessoas previamente infectadas e que se encontram totalmente recuperadas. Os sete recuperados são os casos 29, 32, 33, 34, 39, 49 e 54, de Afungi, distrito de Palma, dos quais cinco são do sexo masculino e dois do sexo feminino. Destes sete, quatro são moçambicanos e os restantes três são estrangeiros. “Todos cursaram sem sintomatologia e cumpriram o isolamento domiciliar, durante o período da doença”, refere o Ministério da Saúde.

A existência de novas cadeias de transmissão do Coronavírus no país aumenta a responsabilidade que todos devem ter em relação a esta doença. Por isso, o Ministério da Saúde apela que “todos juntos, devemos empreender esforços para desacelerar a progressão da COVID-19 em Moçambique”, para além de recordar que “actualmente não está disponível nenhuma vacina para a COVID-19 no mundo, e por isso, o cumprimento das medidas de prevenção é a melhor arma”, instando todos moçambicanos para que sejam promotores de saúde, divulgando, sendo vigilante e garantido o cumprimento rigoroso de todas as medidas já emanadas.

As recentes infecções derivam de vigilância activa e suspeitas nas unidades sanitárias.

O Ministério da Saúde vai iniciar o processo de retestagem dos trabalhadores da Total, em Afungi, onde permanecem 415 pessoas que vão continuar sob vigilância dos agentes da saúde.

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