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Covid-19 força adiamento do circuito internacional de ténis

A possibilidade já estava em cima da mesa, face à ameaça de propagação da epidemia, mas agora o organismo que gere o ténis mundial decidiu mesmo fechar as portas dos "courts”.

Assim, Moçambique deixa, pelo menos até novas orientações da Federação Internacional de Ténis, ITF, de ser o roteiro do circuito internacional de ténis, sub-12, prova que iria movimentar atletas de vários cantos do mundo.

Outro constrangimento tem que ver com o facto dos tenistas serem obrigados a ficar sem rodagem internacional, contrariando aquilo que são as previsões da Federação Moçambicana de Ténis (FMT).
"Várias federações mostraram alguma preocupação em relação ao facto de terem de enviar atletas dos seus 10 e 12 anos para o país“, começou por explicar Jonas Alberto, presidente da Federação Moçambicana de Ténis.

O dirigente precisou ainda que, "a Federação Internacional de Ténis, enviou um comunicado no qual refere que todas as provas por si organizadas, em parceria com a Confederação Africana da modalidade, estão canceladas devido ao surto do Covid-19”.

Entre restrições e cancelamentos, há obviamente prejuízos a contabilizar e aperto de calendário num ano atípico, até pela pressão de grandes eventos desportivos já marcados.

No caso específico de Moçambique, há preocupação no que concerne aos atletas que devem estar constantemente a competir em eventos internacionais não só para pontuar no ”ranking” da ITF assim como para ganhar maior rodagem.  
"Para nós, é complicado porque precisamos que estes atletas possam rodar ao nível internacional. Claramente que isso nos afecta, porque somos capazes de ficar dois a três meses sem rodagem.

Vamos ter de refazer o nosso plano como Federação Moçambicana de Ténis para que, no início do segundo semestre, possamos compensar com o torneio ora cancelado", lamentou Jonas Alberto.

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