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COVID-19: Estabelecimentos comerciais poderão reabrir na África do Sul

Cerca de um mês depois de decretar lockdown e prorrogá-lo por mais 14 dias, a África do Sul decidiu reduzir as restrições impostas para prevenir a rápida propagação do novo coronavírus e vai agora reabrir partes da economia.

Num discurso à nação na noite desta quinta-feira, o presidente sul-africano, Ciryl Ramaphosa disse que o confinamento não pode continuar por tempo indeterminado. Que os sul-africanos precisam ter o que comer e a economia precisa funcionar.

“Nosso povo precisa comer, precisa ganhar a vida. As empresas precisam ser capazes de produzir e comercializar”, introduziu Ramaphosa para a seguir anunciar: “o nível nacional de alerta do coronavírus será reduzido do Nível 5 para o Nível 4, com efeitos a partir de sexta-feira, 1º de Maio. Isso significa que algumas atividades poderão ser retomadas, sujeitas a precauções extremas para limitar a transmissão e surtos nas comunidades”.

Entretanto todas as fronteiras vão continuar encerradas, incluindo as com Moçambique, nomeadamente as fonteiras da Ponta D’Ouro, na província de Maputo, Pafúri e Giriyondo, na província de Gaza. “Nossas fronteiras permanecerão fechadas para viagens internacionais, exceto para o repatriamento de cidadãos sul-africanos e cidadãos estrangeiros” disse o presidente da África do Sul.

Internamente o país vai manter muitas restrições recomendadas pelas autoridades sanitárias locais para garantir que o vírus não se espalhe rápida e facilmente.

Ramaphosa detalhou que “nenhuma viagem será permitida entre as províncias, exceto o transporte de mercadorias e circunstâncias excepcionais, como funerais. O transporte público continuará operando, com limitações no número de passageiros e requisitos rigorosos de higiene, incluindo que todos os passageiros devem usar uma máscara facial”.

A África do Sul tem cerca de 3 950 casos confirmados do novo coronavírus e 75 mortes.

 

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