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O número de mortos devido à COVID-19 em África subiu para 53.853, com registo de mais 310 óbitos, nas últimas 24 horas, de acordo com os dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) citados pela Lusa.

Dados da África CDC indicam que mais 13.320 pessoas foram infectadas, nas últimas 24 horas, elevando o número de pessoas infectadas para 2.261.589 nos 55 membros da União Africana.

O número de recuperados, nas últimas 24 horas, foi de 11.470, para um total de 1.927.697.

O maior número de casos de infecção e de mortos regista-se na África Austral, com 914.769 casos e 23.885 vítimas mortais.

Nesta região, a África do Sul, o país mais afectado do continente, tem 814.565 casos de infecção e contabiliza 22.206 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afectada pela pandemia, com 786.467 pessoas infetadas e 20.497 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 283.097 casos e 5.362 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 210.450, com 2.902 mortos, enquanto a África Central regista 66.806 casos e 1.207 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.771 mortos e 118.432 infectados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 6.245 vítimas mortais e 379.657 casos de infecção.

Entre os seis países mais afectados estão também a Tunísia, com 104.002 infectados e 3.561 mortos, a Argélia, com 88.252 infecções e 2.499 mortos, a Etiópia, com 113.295 casos e 1.747 vítimas mortais, e a Nigéria, com 69.255 infectados e 1.180 óbitos.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 354 óbitos e 15.591 casos, seguindo-se Moçambique (133 mortos e 16.244 casos), Cabo Verde (109 mortos e 11.063 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.166 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.441 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 997 casos).

Moçambique soma 16.244 casos positivos do novo Coronavírus, com anúncio de mais 111 novas infecções, este domingo.

Cento e dez dos novos pacientes são moçambicanos e um estrangeiro, de nacionalidade nigeriana, segundo um comunicado do Ministério da Saúde, enviado ao “O País”.

Dos 16.244 infectados registados desde Março, 15.937 são de transmissão local e 307 importados.

Com 64 novos casos, a cidade de Maputo continua o local com mais pessoas infectadas em Moçambique, com um total 8.491 pacientes, 102 mortes e 1.433 infecções activas.

Desde o início da pandemia no país, 645 doentes foram internados. Destes, 43 continuam sob cuidados médicos nos centros de isolamento para pessoas com COVID-19 e em algumas unidades sanitárias.

O Ministério da Saúde revelou também que mais 73 pessoas estão recuperadas da COVID-19, sendo 23 na província de Maputo, 21 em Gaza, 19 na Zambézia, cinco na província de Manica e igual número na capital do país.

O cumulativo de pessoas livres do novo Coronavírus subiu para 14.416, o equivalente a 88.6% de todos os infectados (16.244).

O país mantém 133 óbitos e 1.691 casos activos.

Subiu para 14.343 o número de pessoas recuperadas da COVID-19 em Moçambique, com registo de mais 183 indivíduos livres da doença, anunciou hoje o Ministério da Saúde (MISAU), através de um comunicado enviado para “O País”.

De acordo com os dados do MISAU, três casos foram notificados na província de Cabo Delgado, 22 em Nampula, 46 em Sofala, quatro em Inhambane e 108 na idade de Maputo. Destes, 182 são moçambicanos e um é estrangeiro, de nacionalidade cubana.

Segundo o MISAU, nas últimas 24 horas, mais 95 pessoas testaram positivo à COVID-19, elevando o número de infectados para 16.133.

Dos novos casos positivos hoje reportados, 83 são moçambicanos e 12 estrangeiros. Todos os casos reportados encontram-se em isolamento domiciliar.

“Destes, um caso é indivíduo de nacionalidade zimbabwiana, um indivíduo maltese, dois sul-africanos e oito portugueses. Todos novos casos hoje reportados resultam de transmissão local”, lê-se no comunicado do MISAU.

A cidade de Maputo registou maior número de casos (71), seguida pela província de Maputo, com 10.

Actualmente, o número de pacientes acamados no país é de 637, dos quais 37 nos centros isolamento para doentes com COVID-19 e outras unidades hospitalares.

“Os pacientes internados padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão arterial e as diabetes. Nas últimas 24 horas, registamos seis altas e quarto novos internamentos hospitalares, todos na cidade de Maputo”, anunciou o MISAU.

Até ao momento, 133 perderam a vida devido ao novo Coronavírus. Destes, 102 na cidade de Maputo. O país conta com 1.653 casos activos da COVID-19.

Um homem de 69 anos de idade morreu, esta sexta-feira, na cidade de Maputo, vítima do novo Coronavírus, revelou o Ministério da Saúde, em comunicado enviado ao “O País”.

A vítima é de nacionalidade moçambicana e a morte foi consequência do agravamento do seu estado de saúde durante o internamento em Maputo.

Com este óbito, Moçambique soma 133, das quais 102 na cidade de Maputo. O Ministério da Saúde informa igualmente que mais 120 pessoas testaram positivo à COVID-19, nas últimas 24 horas, o que eleva o total para 16.038, desde Março.

Entretanto, o país conta com 14.160 pessoas livres do novo Coronavírus, após 130 pessoas terem recuperado da infecção, de quinta para sexta-feira. O total de recuperados corresponde a 88.3% de todos os infectados no país.

Trinta e nove doentes continuam acamados devido à COVID-19 em alguns nos centros de isolamento para pessoas com o vírus, bem como em certos hospitais. A cidade de Maputo tem maior número de doentes (84.6%).

Dos 16.038 casos do Coronavírus já registados em Moçambique, apenas 1.741 continuam activos.

Moçambique poderá receber no próximo ano, seis milhões de doses da vacina contra COVID-19, no âmbito do mecanismo de solidariedade coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste momento, o Ministério da Saúde (MISAU) trabalha na definição dos requisitos de quem deve beneficiar da vacina.

Com o mundo inteiro a fazer contas ao tempo para a chegada da vacina, o Ministro da Saúde anunciou no parlamento, as contas das perspectivas em Moçambique. De acordo com o ministro da Saúde, Armindo Tiago, está aberta uma janela de esperança do país também beneficiar da futura vacina.

“Neste momento, Moçambique e outros países fazem parte de uma iniciativa global conhecida como de COVAX que, entre outras vantagens, vai permitir, primeiro, o acesso rápido e equitativo a vacinas seguras, eficazes e pré-qualificadas pela OMS. Segundo, este mecanismo vai garantir que cada país receba 20 por cento de dozes para vacinar até 20 por cento da sua população. Para os cálculos que nós fizemos, Moçambique receberia, neste momento, seis milhões de doses”, explicou Armindo Tiago.

Com estas perspectivas já reais, o MISAU trabalha, agora, na definição dos critérios para os grupos prioritários a beneficiários da vacina.
“O ministério está a definir os requisitos e condições para a definição dos grupos a serem a serem vacinados e ainda o processo da estratégia da vacinação nacional”, realçou Armindo Tiago.

Apesar desta luz no fundo do túnel, o governante alerta para a necessidade de gestão de expectativas.

“É fundamental que não se criem falsas expectativas em relação à vacina da COVID-19 e, por isso, é fundamental que se recomende a manutenção das medidas que até agora deram possibilidade de Moçambique controlar a pandemia da COVID-19”, orientou.

Outro dado revelado pelo ministro é que Moçambique já atingiu o pico da pandemia e reclama vitória da estratégia adoptada para combater a pandemia.

“Foram atingidos os dois objectivos fundamentais no início da epidemia: O primeiro, demorar o pico da pandemia, inicialmente as estimativas diziam que era Abril, depois foram calculadas para Junho, mas Moçambique conseguiu atingir o pico em Outubro. Portanto, este objectivo foi integralmente alcançado”, salientou Armindo Tiago.

Cinquenta e duas pessoas testaram positivo para o novo Coronavírus em Moçambique, totalizando 15.918, desde Março, e outras 16 ficaram livres da infecção. O total deste passou para 14.030, indica uma nota do Ministério da Saúde.

Com estes dados, o país soma 88.1% das pessoas infectadas já recuperadas da COVID-19. Neste momento, 1.752 pessoas ainda têm o vírus no organismo. O número de óbitos mantém-se em 132.

Em Moçambique, 626 pessoas foram internadas por causa do novo Coronavírus. Actualmente, 39 continuam acamadas nos centros de isolamento e em algumas unidades sanitárias. Maior parte (84.6%) é da cidade de Maputo.

No continente africano, a doença infectou 2.196.257 indivíduos, dos quais 52.490 morreram. Outras 1.862.685 recuperaram, segundo a actualização diária do Centro de Controlo de Doenças de África (CDC-África), citado pelo Ministério da Saúde moçambicano.

No mundo, há 64.845.925 casos da COVID-19. Destes, 1.499.357 são óbitos e 44.942.201 recuperados.

Depois de muitas incertezas sobre a realização do tradicional Festival de Tofo, em Inhambane, o governo provincial diz que a XVI edição do evento vai acontecer no próximo dia 12 de Dezembro, na praia da Barra. Mas, devido às restrições impostas pela COVID-19, desta vez, a festa do turismo em Inhambane terá um novo formato.

O Festival não terá presença do público, que sempre afluiu ao local. Nesta edição, o evento será transmitido pela televisão e pelas redes sociais. Serão ao todo 15 músicos, sendo 14 locais e um de fora da província, que vão brilhar no palco da XVI edição do Festival de Tofo.

E porque o festival não é só música, a venda de outros atractivos turísticos da “Terra da boa gente” também vai acontecer. Simão Mavimbe, Porta-voz do Governo de Inhambane, disse ao “O Pais” que, durante o dia da realização do festival, haverá espaço para exibição de vídeos promocionais de outros produtos turísticos de Inhambane: históricos ou culturais.

Para a realização da XVI edição do Festival de Tofo, foram aplicados pouco mais de 3 milhões de meticais.

A poucos dias para o fim deste ano, o ministro da Saúde faz uma “radiografia” do sector, apontando a pandemia da COVID-19, que matou 132 pessoas no país, e a violência armada em Manica, Sofala e Cabo Delgado, que entre outros danos causaram a destruição de infra-estruturas de saúde, como os factores que inviabilizaram as acções e metas do Serviço Nacional de Saúde.

De acordo com Armindo Tiago a pandemia e os ataques armados, sobretudo terroristas, agravaram os problemas que o país já enfrentava. Por um lado, o novo Coronavírus reduziu a capacidade de resposta do Sistema Nacional de Saúde, impossibilitando a continuidade de todos os serviços com eficiência.

Por outro, “os ataques terroristas em Cabo Delgado e a instabilidade militar em Manica e Sofala, que têm como consequência a mobilidade das populações afectadas para zonas mais seguras e a privação destas dos serviços básicos, incluindo aos cuidados de saúde, vão comprometer as nossas metas nas províncias afectadas”, afirmou o ministro.

Para o governante, a instabilidade nas zonas em referência representa “um fardo ainda mais impactante” sobre as populações e o Sistema Nacional de Saúde.

Falando na abertura do quadragésimo quinto conselho coordenador do Ministério da Saúde, esta quinta-feira (termina esta sexta-feira), Armindo Tiago disse que para fazer face aos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, nos últimos 10 meses foram criados 178 centros de isolamento, com capacidade para três mil camas.

Foram alocadas 180 ventiladores para todas províncias e distribuídas 22 ambulâncias para transporte de doentes em estado crítico, disse o ministro.

Ciente de que a COVID-19 ainda põe o mundo de rastos, Tiago disse que até 2024 o Governo vai aumentar o número de hospitais distritais, de 65 para 114, melhorar o acesso aos cuidados de saúde e cirurgias de emergência. Há igualmente perspectiva de aumentar o número de camas hospitalares para quatro mil.

O ministro da Saúde garantiu que há obras em curso e outras por iniciar, para o apetrechamento de 49 hospitais que vão beneficiar a mais de sete milhões e seiscentos cidadãos, até ao fim do mandato do actual governo.

A Saúde vai apostar também no aumento do rácio habitante/médico, devendo passar de 11 para 17 por 10 mil habitantes.

Sobre o acesso aos medicamentos, vacinas e outros produtos biológicos e de saúde, Tiago explicou que até 2024 o Executivo pretende construir 30 armazéns de medicamentos. Para tal, já estão em curso três armazéns intermediários, um em Manica e dois na Zambézia. Próximo ano prevê-se a construção de outras infraestruturas similares.

O internacional moçambicano que evolui no Marítimo de Portugal, Zainadine Júnior, será submetido esta quinta-feira a um novo teste da COVID-19, assegurou ao “O País” de fonte da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).

O valoroso defesa encontra-se em Maputo a cumprir quarentena obrigatória, depois de ter testado positivo para a COVID-19 no passado dia 16 de Novembro.

Por conta da doença, Zainadine Júnior falhou o embate com os Camarões no qual os Mambas saíram derrotados por 0-2, em desafio inserido na 4ª jornada do grupo “F” de qualificação ao CAN-2021.

Zainadine Júnior desfalcou ainda os “insulares” na vitória diante do Penafiel, por 3-2, em jogo a contar para a Taça de Portugal, e derrota com o Benfica (1-2) para a Liga NOS.

Além de Zainadine e Witi, o seleccionador nacional de futebol, Luís Gonçalves, já recuperado, foi infectado pela COVID-19, tendo sido impedido de se sentar no banco de suplentes na partida realizada com os “Leões Indomáveis” no Estádio Nacional do Zimpeto.

Clésio, do Zira do Azerbaijão, Reinildo, do Lille da França, Gildo, do Marítimo B, e Chico, do TS Sporting da África do Sul, e Telinho, Costa do Sol, são os outros elementos da selecção nacional de futebol testaram positivo.

Clésio, de resto, foi titular a 22 de Novembro na partida em que o ZIRA derrotou o Kesle, por 3-1, tendo marcado na própria baliza e, depois, redimiu-se ao assinalar um golo aos 90+5. Já no passado domingo, 29 de Novembro, voltou a ser primeira opção no empate sem abertura de contagem entre o Zira e Neftice.

Já Reinildo Mandava foi titular, no dia 26 de Novembro, no empate a uma bola entre o Lille e o Milan, em jogo da Liga Europa.

Três dias depois, ou seja, a 29 de Novembro, viu no banco o Lille empatar a uma bola com o Saint-Étiene, em desafio inserido na Ligue 1.

WITI FALHOU DOIS JOGOS  

O internacional moçambicano que actua no Nacional da Madeira, Witi, falhou o jogo com o Casa Pia para a Taça de Portugal devido ao facto de ter sido infectado com a COVID-19 no passado dia 16 de Novembro, em Maputo, Witi teve de cumprir quarentena domiciliar obrigatória.

Já no domingo, Witi falhou o jogo entre o Portimonense e o Nacional da Madeira para a Liga, partida que terminou com vitória da equipa da casa por 1-0.

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