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COVID-19 força encerramento de escolas na província e cidade de Maputo

Cinco escolas entre públicas e privadas estão com turmas em quarentena, devido às infecções por COVID-19, na província de Maputo. Já na cidade de Maputo, uma escola privada encerrou as portas por conta da mesma situação.

Nesta terceira vaga, o sector da Educação está a ser seriamente afectado. Na província de Maputo as autoridades de saúde descrevem como sendo preocupante a situação. “Nós estamos numa situação muito preocupante, em que todos temos que encarar esta nova vaga como um vírus novo e não pensarmos que e o mesmo vírus e que tem a mesma forma de transmissão porque este vírus e muito mais agressivo”, disse o director provincial da Saúde, Daniel Chemane.

Contabilizam-se, actualmente, 12 profissionais do sector da educação entre professores e pessoal administrativo que estão infectados na província de Maputo. Há, também, cinco escolas da província, sendo uma no distrito de Namaacha e outra em Moamba, ambas do sector público e três particulares que estão na cidade da Matola com dezenas de casos confirmados, segundo avançou José Luís, porta-voz da Direcção Provincial de Educação.

“É uma situação que é causada por casos positivos de COVID-19 em alunos e por uma questão de preservação de outros alunos na turma, tendo em conta as recomendações das entidades de saúde colocamos as turmas que tiveram casos positivos em alunos em quarentena” referiu o porta-voz da Direcção Provincial de Educação.

O governador da província de Maputo, Júlio Paruque, visitou na manhã desta quarta-feira duas escolas na  Matola para reforçar a mensagem sobre as medidas de prevenção da COVID-19. “Recomendamos para que ao nível das escolas, sejam públicas ou provadas, não haja nenhum tipo de silêncio, quando tivermos situações de sinais de contaminação de um aluno ou de um professor. Nós estamos preparados para atender a qualquer situação”, disse.

E na capital do país, a Escola da Comunidade Mahometana, com cerca de 900 alunos, detectou casos positivos em nove e suspendeu aulas presenciais por um período de até duas semanas. A informação foi avançada esta quarta-feira por Fernando Mafumo, director daquele estabelecimento de ensino particular.

“Encerramos as aulas presenciais como medida cautelar de forma a preservar a saúde dos nossos estudantes, isto porque desde que retomamos o segundo trimestre temos vindo a notar alguns casos da COVID-19 de forma crescente, mas até aqui só temos nove casos que são seis alunos e três alunas”, explicou Fernando Mafumo.

A todos intervenientes apela-se um redobrar de esforços no cumprimento do protocolo sanitário para reverter a tendência crescente da COVID-19 no país.

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