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COVID-19: deteção da Ómicron provou capacidade em África

Foto: ITV

O presidente da Associação Internacional dos Institutos Nacionais de Saúde Pública, Duncan Selbie, afirmou na segunda-feira que a forma como a variante Ómicron foi identificada na África do Sul revelou “o sucesso” dos serviços de saúde e científicos no continente africano.

Segundo disse Duncan Selbie, que falava durante uma pré-conferência, citado pela Lusa, “podemos nos congratular com o facto de termos hoje esta capacidade de estudar a pandemia da COVID-19”.

Falando sobre o papel dos institutos nacionais de saúde pública no mundo, Selbie considerou que com a pandemia do novo Coronavírus o reconhecimento das instituições intensificou-se.

“A pandemia demonstrou um investimento que só foi possível graças ao trabalho em conjunto, em tempos difíceis que ninguém sabe quando vão acabar”, acrescentou.

Ainda na sua intervenção, o especialista sublinhou a importância do “trabalho em rede” e de uma “liderança forte” que permita uma resposta para todos. Mas também que os recursos humanos incluam especialistas no topo de carreira que contribuam com o seu conhecimento.

Por seu turno, o director dos Centros Africanos para o Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC), John Nkengasong, reiterou a importância do trabalho em rede e recordou que, ainda antes da pandemia de COVID-19, já o organismo que dirige procurava formas de trabalhar em conjunto e coordenar as ferramentas existentes.

O director do África CDC falou ainda sobre a necessidade de intensificar a vacinação no continente, o que para ele requer “esforço gigantesco” decorrente do fortalecimento das instituições da saúde pública.

Segundo os dados mais recentes divulgados pela agência France-Presse, citada pela Lusa, a COVID-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões infecções pelo novo Coronavírus registadas desde o início da pandemia.

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