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Costa do Sol goleia Ferroviário de Nacala

Com Horácio Gonçalves fora do banco técnico, Costa do Sol vence o Ferroviário de Nacala com uma goleada de quatro bolas a uma, no jogo a contar para a quarta jornada do Moçambola.

A história dos oito jogos dos últimos quatro anos até mostrava algum equilíbrio entre o Costa do Sol e o Ferroviário de Nacala, com três vitórias para cada conjunto, e dois empates, mas em campo, estavam duas equipas desequilibradas, e na mão de cima, os canarinhos.

Ao ritmo da autêntica força da natureza, Eva Nga, os canarinhos iam mostrando vontade de vencer, depois do empate na jornada passada, no reduto da Liga desportiva de Maputo.

Era muita força para os centrais Cândido e Tawanda, e a passagem do minuto, os centrais cederam à pressão e o possante avançado canarinho, fez o um a zero.

O Ferroviário de Nacala, que vinha de uma vitória sobre o ENH de Vilankulos, respondeu a todo vapor e Ndazione, repôs a igualdade no sintético dos canarinhos.

Aquele golo dos forasteiros despertou a classe dos canarinhos, que mantinham a pressão sobre os locomotivas, mas agora com muito mais classe, e se classe não é o suficiente, acrescente-se magia nos pés do liberiano, Stephen num lance notável, dois um, resultado com o qual, Sérgio Lumbane mandou os conjuntos aos balneários.

Na segunda metade do jogo, as estrelas da equipa da casa continuaram a cintilar, e agora, o ritmo do jogo era ditado pelo capitao, Shawa Nanga, ou simplesmente Shawa.

Mas foi, uma vez mais, a força da natureza, Eva Nga, que voltou a por a bola a beijar a rede, depois de sofrer um penalti.  
Depois do golo, dos forasteiros nada mais se viu e tudo ficou a cargo dos canarinhos, e Mbulo tentava, com muita classe, na ala esquerda do Costa do Sol, fazer mais um golo.

Mayunda quis responder e numa atitude de revanche, parte os rins a principal razão da derrota da sua equipa: que drible maldoso.

Vinte minutos antes do fim da partida, Chawa, sempre ele, combina bem com o recém-entrado Nilton, fazem a cama à defesa da equipa de Nacala, e quando estes dormem, o capitão da canarinha atira a contar, quatro a um fechava as contas.        

 

 

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