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Correios de Moçambique na Zambézia deve meses de salários a 29 funcionários

Vinte e nove funcionários afectos aos Correios de Moçambique na Zambézia têm três meses de salários em atraso, incluindo o 13º vencimento do ano 2018. A direcção da empresa não tem previsões de pagamento da dívida, mas garante fazer de tudo para que os trabalhadores em causa tenham dinheiro para as festas.

Os meses em dívidas são Outubro, Novembro, Dezembro em curso e o 13º vencimento do ano passado. Os trabalhadores dizem que a situação está a complicar as suas vidas, por isso, pedem a direcção da empresa no sentido de criar condições de pagamento das dívidas em causa.
 
Apesar do desconforto que a situação está a gerar, o certo é que os trabalhadores continuam a trabalhar normalmente para o bom funcionamento da empresa. A dívida salarial da empresa Correios de Moçambique na Zambézia corresponde a mais de um milhão de meticais, de acordo a directora da instituição, Irina Muhurro.
 
A responsável diz que, neste momento “a empresa não tem valores para liquidar a dívida dos 29 trabalhadores” e o problema não é novo. A firma vive uma profunda crise e as receitas colectadas não cobrem as despesas de pagamento de salários e do próprio funcionamento. “Com a entrada da concorrência no mercado também perdemos muitos clientes”.
 
Outro facto que impacta negativamente nas contas da empresa é o facto de os clientes não honrarem os seus compromissos. Sucede que a companhia presta diversos serviços e os clientes não pagam. Quando pagam, o fazem tardiamente, o que permite reminerar os funcionários e cobrir outras despesas.
 
“Para colmatar esta situação temos estado a arrendar os vários patrimónios que os correios de Moçambique tem”, mas os rendimentos não são suficientes. Por conseguinte, “as dividas com os trabalhadores sobem a cada mês”, disse Irina Muhurro, ajuntando que há esforços com vista persuadir os clientes a pagarem o que devem.

 

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