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Consilmo deplora posicionamento de Vuma

A Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique  (Consilmo) não gostou das declarações do presidente da CTA, Agostinho Vuma, segundo as quais uma das medidas para contornar a actual crise económica que o país atravessa seria o não reajustamento de salários em 2018, suspensão do subsídio do décimo terceiro vencimento, bem como o congelamento de promoções, progressões e respectivos subsídios na função pública.

Através de um comunicado de imprensa assinado pelo seu secretário-geral, Jeremias Timana, esta organização sindical refere que “no lugar de congelar os aumentos dos pobres salários dos trabalhadores moçambicanos e o respectivo décimo terceiro vencimento, já só por si insuficientes para garantir a sobrevivência mínima dos trabalhadores e suas famílias, deve, no nosso modesto entendimento, haver coragem suficiente para fazer cortes nas despesas supérfluas, cujo impacto não irá afectar negativamente o funcionamento da economia nacional”.

A Consilmo diz ainda que não são os discursos e críticas que vão resolver o problema da crise, mas sim acções concretas orientadas para a busca de soluções efectivas e duradoiras. Caso contrário, o país pode vir a mergulhar em convulsões e caos económico e social”.
A Consilmo propõe a criação de um comité multidisciplinar de gestão da crise constituído por sindicalistas, empregadores, governo e académicos, com mandato para desenhar um plano estratégico capaz de tirar o país da presente crise.

O comunicado da Consilmo termina lembrando aos empregadores e ao governo que os trabalhadores são responsáveis pela realização da produção e da produtividade, “pelo que, quanto maior for o grau de satisfação das suas necessidades, através de salários compatíveis e justos, em conformidade com o seu desempenho profissional, maior será a dinamização da economia nacional”, lê-se no comunicado.

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