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Comissão de gestão da extinta TPB detida por desvio de 12 milhões meticais

Cinco membros que faziam parte da antiga Comissão de Gestão e Transferência dos Recursos Humanos, Patrimoniais e Financeiros da extinta empresa Transportes Públicos Da Beira, foram detidos na terça e quarta-feira, na cidade da Beira, por indícios de desvios de 12 milhões e 200 mil de meticais, no período entre Outubro de 2015 à Maio de 2017. Para lograrem os seus intentos, os cinco criaram um subsídio ilegal para eles mesmo, através do qual retiravam o dinheiro.

De acordo com o porta-voz do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Sofala, João Chaua, os cinco membros da comissão de gestão foram  detidos porque as acções por eles praticadas preenchem, em abstracto, os crimes de peculato e   branqueamento de capitais.  

Também foi constituído arguido e detido, o gestor do Fundo Social dos Trabalhadores da empresa por ter desviado 147 mil meticais, crime que se enquadra-se no tipo legal acima citado. 

Chaua explicou que foi instaurado um processo-crime com o nº 41/GPCCS/16, cujas diligências traduziram essencialmente na recolha e análise de prova documental e pessoal.

Esta comissão tinha a obrigação de, no prazo de 90 dias, propor ao Ministério do Transportes e Comunicações e da Economia e Finanças, os Recursos Humanos, Patrimoniais e Financeiros a passarem para o Município da Beira”.

De referir que integravam a Comissão cinco funcionários provenientes das seguintes instituições: Um Funcionário do Ministério dos Transportes e Comunicações, que ocupava o cargo de presidente (Pedro Marrueriua); dois Funcionários da Direcção Provincial da Economia e Finanças de Sofala que ocupavam cargos de Vice-Presidentes (Maunde Machava) e (Agostinho dos Muchangos); e ainda dois Trabalhadores da extinta Empresa dos Transportes Públicos da Beira, que ocupavam as posições vogais, entre eles, Félix Domadoma.

O gestor do fundo social responde pelo nome Rodrigues Botão. Este jornal não conseguiu apurar o nome de um dos vogais detidos.

“A detenção não é o fim do processo, pois vai seguir a fase da acusação e remessa ao tribunal para uma decisão final”, concluiu Chaua.

 

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