Mais de 100 combatentes com deficiência clamam por atribuição de pensões, na Zambézia. Muitos deles foram desmobilizados antes do término da guerra civil o que implicou a não inclusão no processo de desmobilização de 1994. De lá a esta parte aquele grupo diz que tem vindo a requerer a pensão junto do Governo, mas sem sucesso.
António Gonçalves e Almeida Arnaga são exemplos de mais de 100 combatentes com deficiência que vem desde 1994 a tentar a sorte para atribuição de suas pensões mas sem sucesso. As razões prendem-se alegadamente pela devolução dos processos ao nível do Ministério da defesa.
O delegado provincial da Associação dos deficientes militares e paramilitares, António João, pede que o Governo tenha bom senso e atribua pensões aos combatentes da luta dos 16 anos.
Mais de 30 combatentes com deficiência já perderam a vida de 1994 a esta parte na Zambézia sem ter acesso às suas pensões.